No último artigo abordei o tema da Augmented Intelligence como a abordagem para aumentar a nossa performance e a das nossas organizações. No presente artigo vou aprofundar a primeira parte da questão, ou seja, como nos mantemos inteligentes num mundo cada vez mais inteligente?
Retomo neste artigo a inspiração da Masterclass Tour que fiz em março pela Escócia e o contacto que tive com o Scottish Government's Technology Ecosystem.
Este artigo é inspirado numa Tour que fiz recentemente pela Escócia e o contacto com o Ecossistema de Empreendedorismo Tecnológico Escocês.
No âmbito dos ensinamentos sobre liderança executiva, desde a década de 1980, especialistas, académicos e consultores têm vindo a aconselhar os gestores sobre como lidar com a volatilidade, incerteza, complexidade e ambiguidade, ou seja, a denominada sigla VUCA. Esta sigla foi criada por empresas com ligações ao universo das forças armadas dos Estados Unidos da América, que a usaram para descrever a mudança no cenário pós-Guerra Fria.
Entrevista/ “Be Like Water”
Dois jovens peixes nadam rio abaixo quando encontram um peixe mais velho a nadar rio acima que acena e lhes diz: "Bom dia, meninos. Como está a água?". Os dois jovens peixes continuam a nadar, e então um deles olha para o outro e diz: "Que diabo é água?".
De um momento para o outro, muitos dirigentes ficaram privados do contacto com as suas equipas, com os clientes, e mais importante, com o consumidor. Tudo isto numa altura em que, segundo dados McKinsey para os EUA, 75% das decisões de consumo mudaram durante o confinamento (1).
O mundo em que vivemos é cada vez mais VUCA (volátil, incerto, complexo e ambíguo) e funciona a uma velocidade cada vez maior. Nem a atual pandemia foi capaz de o abrandar. Ou se assim o entendermos, abrandou algumas indústrias, e aumentou a necessidade de adaptação de todos os agentes económicos. A urgência desta adaptação é tanto maior, quanto menor é o grau de preparação prévia.
Já todos lemos os inúmeros artigos que declaram a morte da avaliação de desempenho, desencadeando um sentido de urgência nas organizações no questionamento da relevância dos tradicionais processos de avaliação de desempenho.
“Sem Vantagem Competitiva, não concorra!” foi o tema do último artigo. Isto é verdade para qualquer start-up que entra numa indústria, mas também para qualquer start-up ou empresa que quer continuar numa indústria.