No artigo de hoje analiso como o longoprazismo, uma postura ética que dá prioridade à melhoria do futuro a longo prazo, muito em voga nos circuitos da intelligentsia de Silicon Valley, e inspirado em filósofos utilitaristas, pode ser contraproducente face aos desafios que existem em determinadas regiões do globo - em particular em África - e como movimentos alternativos, como o investimento e a aposta em empreendedores locais, nestas regiões, pode ser uma forma mais eficaz de criação de riqueza.
Num momento em que reforçamos a preocupação em torno da alimentação, da forma como nos deslocamos, como as nossas casas são construídas e os respetivos impactos ambientais que os nossos comportamentos geram, constatamos que a consciência do ser humano está cada vez mais alerta para o papel da sustentabilidade e como esta desempenha um papel fundamental no futuro da “nossa casa mãe – a TERRA”.
O medo[1] muitas vezes impede-nos de fazer coisas e funciona como um inibidor da nossa ação, mas a contrario sensu também funciona como propulsor de novas ideias e gerador de decisões para problemas que aparentemente não têm solução.