No passado dia 28 de abril de 2025, um apagão generalizado atingiu Portugal e Espanha. Num instante, o que era automático deixou de funcionar: sistemas energéticos colapsaram, vários meios de transporte público pararam, e as redes de comunicação entraram em silêncio. Foi mais do que um corte de luz – foi um lembrete brutal da nossa vulnerabilidade estrutural num mundo cada vez mais dependente do digital.
Aviso imediato: este artigo pode parecer demasiado ficção científica… mas, se está a ler isto, tenha a consciência que não é!
Desde os primórdios da humanidade, a evolução do ser humano tem sido marcada pela adaptação às suas condições e pela inovação. Do Australopiteco, que caminhava sobre duas pernas há cerca de quatro milhões de anos, ao Homo Sapiens, que desenvolveu a linguagem e a capacidade de raciocínio complexo, cada passo na escala evolutiva trouxe transformações significativas.
É reconhecido que Transformação Digital já não é uma tendência, mas uma realidade inevitável para as empresas que desejem no mínimo sobreviver, no atual cenário de mercados altamente competitivos e em constante mudança.
A transformação digital teve na última década um enorme destaque no mundo empresarial e, muitas vezes, com sentidos erróneos sobre a sua importância e estrutura.
Vivemos atualmente uma velocidade elevada de transformação digital, onde a cibersegurança emergiu do fundo das preocupações empresariais para se tornar um pilar central na estratégia digital de qualquer organização.
A evolução tecnológica tem sempre moldado a evolução da humanidade, sendo que vivenciamos provavelmente uma das eras mais transformadoras de sempre, fundamentalmente pela velocidade imposta por ciclos muito mais curtos de inovação e de crescimento exponencial de capacidade de computação.
Atualmente, a liderança digital emerge como um elemento crucial para o sucesso de organizações que pretendem destacar-se atualmente num mundo empresarial e económico, cada vez mais competitivo.
Na minha carreira profissional sempre tive a oportunidade de liderar equipas, tal como a possibilidade de as recrutar.
Quantas empresas pensaram na sua estratégia de mercado? Quantas a escreveram? Quantas validam continuamente se estão a segui-la ou se estão a distanciar-se dela?
Há dias, numa rede alumni de alunos, após a partilha de uma primeira entrevista de Jeff Bezos de 1997, a reação de um dos alumni foi “Isso é que foi aproveitar a oportunidade na altura certa. Nem todos têm essa visão. Respect!”.
A primeira vez que uma máquina digital vence um humano num desafio lógico direto foi em 1997. Nessa data, o supercomputador DeepBlue, da IBM, ganha um jogo de xadrez ao campeão Kasparov. Isso aconteceu após uma primeira partida perdida no ano anterior.