Estamos em contagem decrescente para os últimos dias do ano e nesta fase gosto sempre de fazer uma retrospetiva sobre o meu ano e definir novos objetivos para o que se aproxima. Não só definir novas metas, como tendencialmente reformular algumas daquelas que tinha pensado inicialmente, mas que por este ou aquele motivo acabaram por não se concretizar na sua totalidade, tal como tinha idealizado.
O pensamento é talvez a faculdade mais complexa da condição humana. É ele que nos permite processar informação, interpretar o mundo e refletir sobre a nossa existência. E isto já é imenso.
Se está a meio de uma conversa com alguém que discorda da sua opinião ou estratégia ou não se sente confortável com a temática em discussão, há uma regra que o pode ajudar: pare e espere 10 segundos.
No dia 31 de dezembro, muitos de nós não resistimos à tentação de dedicar, aos desejos que queremos ver cumpridos a nível profissional, uma ou duas passas engolidas sofregamente ao som das 12 badaladas. Um número mais reduzido, dedica tempo para fazer um balanço, decorridos seis meses do início do ano. São, todavia, poucos os que aproveitam a chegada do verão para planear os seis meses que restam até ao próximo inverno.
Quem bem me conhece, sabe o quanto gosto de usar a metáfora do “copo meio cheio, copo meio vazio”. Em todas as dimensões da nossa vida, seja, pessoal, familiar ou profissional. A nossa vida, não é feita sempre de coisas boas ou agradáveis. Nem sempre fazemos o que gostamos ou sentimos propósito. Temos de lidar com pessoas que não apreciamos, dificuldades inesperadas ou obstáculos surpresa.
Este artigo pretende ser um momento de reflexão. Com simplicidade, mas não simplista, até porque o assunto é tudo menos fácil. O meu objetivo é que no final da sua leitura saia daquele registo do “parece-que-hibernei-na-minha-vida-profissional-há-tantos-invernos-quanto-as-temporadas-da-guerra-dos-tronos!”.
Perante a pergunta “para que servem os travões?” a resposta mais comum é: “os travões servem para travar” ou “os travões servem para abrandar”.
Foram muitas os CEO, empreendedores, diretores gerais ou empresários que ao longo deste ano partilharam as suas opiniões e as suas experiências profissionais, e até pessoais, no Link To Leaders. Eis um resumo dos artigos publicados e que pode revisitar.
O meu artigo deste mês é uma reflexão sobre uma das lições mais importantes que aprendi com o meu filho: que vale a pena trabalhar em "modo pesadelo".