Por volta de 333 a.c. na Frígia (atual Turquia), existia um nó impossível de desatar que unia uma carroça a uma coluna do Templo de Zeus, nó esse efetuado por um antigo rei plebeu de nome Górdio para assinalar as suas origens humildes.
O Portugal 2030, com seus diversos instrumentos de incentivo às empresas, oferece várias oportunidades para mitigar riscos empresariais.
Na primeira parte deste artigo, abordei os principais riscos que as empresas enfrentam em 2024, incluindo a instabilidade geopolítica e económica, as exigências da transição verde e digital e a escassez de talento e mão de obra.
A resiliência define-se como a propriedade de um corpo de recuperar a sua forma original após sofrer choque ou deformação.[1]
Para garantir ao máximo a sua capacidade de resposta durante a pandemia de COVID-19, ainda antes da obrigação decretada pelo Governo no âmbito do estado de emergência, muitas organizações públicas e privadas passaram grande parte das suas equipas para teletrabalho, somando milhares de teletrabalhadores aos milhares de alunos que estão em casa em aulas on-line após o fecho dos estabelecimentos de ensino.
O Estado disponibiliza instrumentos de incentivo para que as empresas invistam em ativos que as tornem mais inovadoras e competitivas.
Segundo o relatório da OCDE “Going Digital: Shaping Policies, Improving Lives”, apesar da maioria das empresas recorrer as ferramentas digitais, elas não exploram na totalidade o seu potencial para o negócio, em particular as PME.
Se conseguimos atingir os atuais níveis de desenvolvimento socio-económico, foi devido à integração do espaço económico europeu, e a forma mais rápida de destruir esse desenvolvimento é retroceder no projeto de construção europeia.
Os fundos europeus são um dos instrumentos mais relevantes para a promoção do desenvolvimento em Portugal, contribuindo de forma relevante para a competitividade da economia.
A convergência de tecnologias digitais traduz o começo de uma transformação da nossa sociedade e a utilização crescente de tecnologias e técnicas de Inteligência Artificial (IA) tem sido central na convergência dessas tecnologias.
A digitalização da economia, que se tem chamado de Indústria 4.0, tem permitido uma maior integração entre empresas e o desenvolvimento de novos modelos de negócio, num contexto atual de mutações rápidas imprevisíveis no mercado. Faz por isso cada vez mais sentido olhar para uma cadeia de valor como um conjunto de atividades e empresas que se complementam e que formam uma única entidade virtual.