Melhor investimento, maior dimensão das empresas e menos e melhor Estado. A nossa economia e sociedade vive momentos de grande desafio. Esta pandemia conduziu a uma tremenda paralisação do investimento e um decréscimo muito significativo do consumo, sendo previsível que o desemprego regresse a taxas acima dos 10% e que as empresas encerradas fiquem acima das 150 mil, número da última crise de 2008.
Defendi recentemente que o Coronavírus 2 se poderia transformar no criador de um mundo novo, assente no reconhecimento urbi et orbi da importância da saúde pública e das condições básicas de vida, no primado da economia social e do desenvolvimento (em detrimento da monetária e financeira), e dos valores éticos e morais construídos sob a égide da cooperação entre Estados (em detrimento de uma competição desenfreada entre os mesmos).
O Coronavírus 2 (SARS-coV-2) corre o mundo de forma indiscriminada e aloja-se inteligentemente nas células, tirando partido das nossas fragilidades para nos destruir.