O ecossistema empreendedor de Silicon Valley na Califórnia, Estados Unidos, é apontado por muitos empreendedores, agentes e estudiosos do empreendedorismo como um dos melhores do mundo (e até o “melhor” do mundo).
“A Apple foi criada em 1976 por Steve Jobs e Steve Wozniak na garagem da família Jobs em Los Altos, Califórnia. No final de 1980, a Apple já tinha desencadeado uma verdadeira revolução no setor da computação, tendo catapultado a indústria de computadores pessoais (PC) para o mítico valor de US $ 1 bilhão em vendas anuais. Rapidamente a Apple se tornou líder de mercado!
Este novo ano de 2021 inicia-se com a entrada em vigor de mais um confinamento geral, marcado por fortes restrições à restauração e ao comércio não essencial, em que o recolhimento domiciliário é um dever, limitando-se as saídas de casa apenas para ir trabalhar (se as funções não puderem ser desempenhadas em regime de teletrabalho).
Vivemos tempos de enorme imprevisibilidade. Num dia estamos a trabalhar num “emprego relativamente certo e interessante” … para no dia seguinte já nos encontrarmos numa posição vulnerável, em situação de lay-off ou mesmo de desemprego.
Finalmente Portugal deixou de estar em “Estado de Emergência” e passou à situação de calamidade. As atividades económicas e sociais começam, lentamente, a despertar, procurando os portugueses entrar numa “nova normalidade”.
Que a universidade assume um papel determinante no desenvolvimento de pessoas e regiões mais empreendedoras é já sobejamente reconhecido. E são muitos os exemplos que o confirmam, como o estudo de caso emblemático de Silicon Valley, em que várias universidades se uniram para alavancar uma nova indústria (assente nas novas tecnologias[1]) e uma nova geração de empreendedores.
Estamos a viver a Revolução 4.0, caraterizada pela confluência das tecnologias digitais, físicas e biológicas, que se prevê vir a produzir transformações gigantescas no mercado de trabalho e na própria sociedade.
A diretora de RH de uma grande consultora multinacional comentou recentemente que não está fácil o recrutamento de alunos de topo recém-licenciados.
Tal como amplamente divulgado nos meios de comunicação social[1], a empresa portuguesa Farfetch vai dispersar parte do seu capital na Bolsa de Nova York. É, naturalmente, uma notícia que agrada a muitos portugueses!
Estamos a viver a Quarta Revolução Industrial, uma revolução marcada pelos avanços convergentes da digitalização massiva, da internet das coisas[1], da aprendizagem autómata[2], da robótica, da nanotecnologia ou da biotecnologia, que produz uma realidade em que as tecnologias fundem os mundos físico, digital e biológico.
A real motivação para escolher um emprego e/ou profissão parece influenciar de forma determinante a vida futura das pessoas, não apenas o desempenho na função, mas também a satisfação com o trabalho, a felicidade com a vida e até a própria saúde.
Que o empreendedorismo é fundamental para o desenvolvimento económico e social já ninguém tem dúvidas. No entanto, a expressão “empreendedorismo de base tecnológica”, tantas vezes utilizada, continua a suscitar questões…