"É interessante entendermos aquilo em que podemos afirmar que "somos" face ao que apenas podemos dizer que "estamos" ou que "temos". Onde "estamos" ou o que "temos" é, por definição, efémero. Mas aquilo que "somos" é nosso, por natureza, e ninguém nos pode retirar".
A 5 de maio assinala-se o Dia Mundial da Língua Portuguesa. Este ano não foi exceção, embora tenha sido notório um certo desencanto em relação à lusofonia enquanto fator de identidade e comunhão entre nações que partilham a mesma língua. No seio da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), parece não haver hoje um desígnio comum e mobilizador.
Muitas vezes questionam-me sobre o que me motivou a investir na área privada da educação, nomeadamente no modelo que represento de ensino precoce da língua inglesa. Poderia dar respostas variadas e até elaboradas, mas a verdade é que se deveu a um conjunto de circunstâncias e razões que na altura, nem conseguia bem explicar.
Cinco anos depois de ter sido lançada, a Unbabel realiza o primeiro evento anual que junta em Lisboa especialistas mundiais. Falámos com Vasco Pedro, o cofundador da start-up portuguesa que levantou este ano 23 milhões de dólares de alguns dos investidores de topo mundiais.