A imagem não é apenas uma representação visual, mas uma abstração intelectual, a ideia que fazemos ou a opinião que temos sobre determinada pessoa. O conceito de imagem pessoal, seja no sentido da perceção que os outros têm de nós, seja no sentido daquilo que somos na realidade, é uma obsessão dos nossos dias.
No mundo de hoje, mais do que nunca, para que qualquer empresa continue a crescer, precisa de estabelecer e manter bons relacionamentos com todos os seus stakeholders (partes interessadas). Mas o tempo e os recursos são limitados. Temos de fazer escolhas baseadas no grau de relacionamento que se quer ter com cada um deles.
Agora que as empresas voltaram à atividade normal, diminuíram as conferências por zoom e voltaram as viagens de negócios. Os tempos que vivemos ainda impõem às empresas algumas restrições financeiras e, por isso, mais vale enfrentar uma viagem, sobretudo se for um voo de longa duração em económica com espírito positivo. Transforme o tempo que está dentro do avião numa experiência agradável, seguindo estes conselhos.
Hoje decidi apresentar um livro e uma escola onde sou professora desde 2014. Baseada em Haia, mas operando em todo o mundo, a Protocolbureau é reconhecida como a melhor escola especializada em protocolo moderno, certificada pela Leading Protocol & Etiquette Schools of the World. Além de ensinarem, os seus sócios são frequentemente chamados para organizar o protocolo de eventos mediáticos por várias casas reais europeias, mas também por grandes empresas e conceituados organismos internacionais.
Tanto em eventos sociais como empresariais, há pessoas que têm toda a facilidade de iniciar e fazer fluir naturalmente uma conversa com alguém desconhecido ou que conhecem mal, e aquelas que, por serem mais tímidas ou terem sempre a sensação que 'não têm nada para dizer', se sentem angustiadas com isto.
Ao longo dos últimos dois anos, a nossa imagem foi mais virtual do que real. Em 2022 vamos voltar a trabalhar juntos presencialmente, mas nada será como dantes. As regras mudaram porque o mundo mudou.
Em Portugal, a maioria das pessoas confunde o protocolo com a etiqueta e as boas maneiras. É uma confusão natural apesar de as "boas maneiras" terem mais a ver com a cortesia, do que com o protocolo. Mas não nos podemos esquecer que a cortesia, considerada como o código de comportamento do cortesão, do homem de corte, foi, na sua origem, um protocolo de Estado.
Em 2017 escrevi para o Link To Leaders um artigo intitulado “Vestuário é mensagem”, no qual começava por afirmar que “A imagem é o que nos distingue dos outros e, por isso, devemos cuidar de todos os aspetos que possam contribuir para a sua melhoria, nomeadamente a forma como nos vestimos. Não apenas pelas mensagens subtis que a roupa transmite para pessoas mais atentas (uma gravata de marca, um fato de lã com bom corte), mas também pela mensagem óbvia e que todos decifram: se é ou não uma pessoa desleixada”.
António Costa, primeiro-ministro de Portugal, entra na sala onde eu estou sentada a conversar com um grupo de pessoas. Todas se calam e levantam. O primeiro-ministro (que é mais novo do que eu) avança. Estende-me a mão, que eu aperto e respondo à saudação. Quando lhe apetecer, deixará de me dar importância e passará a cumprimentar outras pessoas, que aguardam a sua vez de o poderem saudar.
Depois de um ano inteiro a assistir a comunicados e conferências de imprensa sobre a pandemia, todos estamos conscientes de que muitos erros foram cometidos em termos de imagem pelos diversos protagonistas. É sabido que em comunicação de crise, quanto menos pormenores para distrair a atenção dos espectadores, melhor.
A maioria das pessoas associa o protocolo tradicional a situações solenes e um pouco antiquadas, onde pessoas com ar importante e bem vestidas parecem obedecer a uma «marcação» teatral preestabelecida. Esse é o protocolo oficial, que ordena e organiza atos de instituições oficiais, regidos por normas e legislação, que só se aplicam quando estão presentes altas entidades do Estado.
Se ficou sem emprego ou decidiu lançar-se por conta própria é importante descobrir o que torna a sua marca única. Existem muitos livros para o ajudar, mas creio que também pode ser útil ouvir os conselhos de quem passou pela mesma experiência.