O Banco Central Europeu cumpre guião da reunião de abril: reduz as taxas em 0,25% para situar a taxa de depósito em 3,75%. Estamos perante o primeiro corte desta taxa de juro na União Europeia desde 2019 e o ponto final do ciclo de endurecimento monetário iniciado em julho de 2022.
O estudo “Custo de Vida” da Mercer coloca a capital portuguesa na 100.ª posição do ranking das cidades com o custo de vida mais elevado para expatriados. No contexto europeu ocupa a 39.ª posição.
Num ranking do Banco Central Europeu, relativo a 2020, os portugueses surgem em último lugar, entre os 19 países da zona euro, no que respeita a literacia financeira. Isto significa que uma parte significativa da nossa população não domina os conceitos financeiros, daqui resultando uma deficiente capacidade para tomar decisões informadas relativamente à gestão do dinheiro.
O impacto do aumento da inflação e das taxas de juro estão a preocupar os CFO e os responsáveis pelas relações com investidores. A constatação está em destaque no mais recente relatório da LLYC.
O novo ano começou com mensagens políticas de alguma forma confusas e pouco auspiciosas. A sucessão de casos encostou o Governo às cordas — apesar do conforto da maioria absoluta — e colocou os responsáveis políticos na defensiva, como se eles tivessem subitamente de dar provas extra de vida e esforço para se mostrarem à altura das circunstâncias.
A evolução da economia portuguesa para 2023, ainda que tendo consciência de que a incerteza não deixa de se reforçar e condicionar qualquer projeção para horizontes temporais mais longos, parece apontar para uma forte e generalizada desaceleração da atividade económica, variando o grau em que é considerada pelas diferentes projeções.
Numa estratégia de combate à inflação, a New Work anunciou a oferta de bónus financeiros aos seus trabalhadores.
“Com as taxas de inflação e de juro a subirem de forma rápida e significativa, multiplicam-se as mensagens nos media: “amortize o seu crédito” ou “negoceie uma taxa fixa com o seu banco”, diz-se. Parece-me que quem o afirma não deve saber fazer contas ou então do que está a falar."
A escalada da inflação e a subida dos juros pelos bancos centrais estão a colocar pressão, assim como a indefinição da guerra da Rússia na Ucrânia, a instabilidade nos preços da energia e o fantasma de uma recessão, os próximos tempos não se avizinham tranquilos.
A crise inflacionista é o mais recente desafio à resiliência das empresas. A inflação estava já a subir devido à disrupção nas cadeias globais de abastecimento causada pela pandemia e, com a guerra na Ucrânia, este indicador económico conheceu um agravamento constante, atingindo, em setembro, os 10% na zona euro.
A crise inflacionista é o mais recente desafio à resiliência das empresas. A inflação estava já a subir devido à disrupção nas cadeias globais de abastecimento causada pela pandemia e, com a guerra na Ucrânia, este indicador económico conheceu um agravamento constante, atingindo, em setembro, os 10% na zona euro.
Uma crise empresarial define-se quando um conjunto de variáveis, por si só, apresentam uma ameaça ao sucesso de uma determinada empresa. Geralmente o resultado reflete-se em danos de reputação de uma empresa, em dificuldades acrescidas nas finanças e no abrandamento ou até na interrupção das suas operações habituais e, por fim, na falência total e no respetivo encerramento.