A Ucrânia prevê usar o software de análise de dados da empresa norte-americana Palantir para ajudar a processar supostos crimes de guerra cometidos pela Rússia.
Numa altura em que a Europa vive uma inesperada situação de guerra, a visão feminina da II Guerra Mundial é o tema do livro da britânica Judith Mackrell que retrata a vida de seis mulheres jornalistas que fizeram história no seu tempo.
Como está Portugal neste início do verão de 2022? A resposta mais razoável tem de ser: o melhor que consegue, dadas as circunstâncias. É bom tomar consciência que, pela primeira vez há muito tempo, o que domina o panorama são as circunstâncias.
Uma crise empresarial define-se quando um conjunto de variáveis, por si só, apresentam uma ameaça ao sucesso de uma determinada empresa. Geralmente o resultado reflete-se em danos de reputação de uma empresa, em dificuldades acrescidas nas finanças e no abrandamento ou até na interrupção das suas operações habituais e, por fim, na falência total e no respetivo encerramento.
Estamos praticamente a entrar em mais um verão, uma altura por excelência em que todos procuramos descansar e recarregar baterias. Independentemente da forma que as férias de cada um assumem, a verdade é que o objetivo normalmente passa por desligar do dia a dia normal e conectarmo-nos com os nossos, família e amigos, e connosco. E este ano, mais do que nunca, isso parece-me altamente relevante.
A impressionante e totalmente injustificada invasão da Ucrânia pela Rússia teve muitas baixas, entre elas os milhares de civis inocentes que morreram e os milhões retirados das suas casas. Mas, como é verdade em todas as guerras, há, sem dúvida, muitas mais baixas, incluindo muitos dos combatentes, mas também ideias e as formas como os países, os povos e as sociedades se organizam e funcionam.
A recente guerra na Ucrânia veio trazer para as primeiras páginas dos jornais a importância da tecnologia no setor da defesa, que, a par da cada vez maior importância da guerra cibernética e de informação, demonstra que a componente cinética continua a ser fundamental. E se ainda é cedo para tirarmos lições conclusivas do conflito, todos os governos ocidentais já tomaram nota da necessidade de voltarem a investir neste setor.
Será a incompreensível guerra na Ucrânia um sinal de que se está a perder a virtude ética de confrontar o poder com a verdade? Como se instala num governo ou numa empresa uma cultura que elimina a coragem de falar? Será possível evitar essa armadilha? Ou estará o poder tão ciente da verdade que o que lhe interessa realmente é escondê-la?
A guerra na Ucrânia, que envolve dois países que em conjunto representam 30% da oferta global de cereais, fez despertar o debate sobre a autossuficiência alimentar de Portugal.
Dizia um general prussiano do século XIX, já citado neste espaço, que a guerra é a continuação da política por outros meios. Diria antes, como o Papa Francisco, que a guerra é o fracasso da política.
Escrevo este artigo, passados quase 30 dias de guerra, na esperança de que tudo possa acabar rápido, deixando para trás o impensável. A invasão da Ucrânia por parte da Rússia representa uma ameaça no plano das relações geopolíticas e na relação de forças entre a Nato, Países Aliados e a Rússia, pondo em causa a paz mundial.
Os funcionários da Promin Aerospace continuam a trabalhar durante o dia na pesquisa e desenvolvimento de um lançador de foguetes, mas à noite ajudam na defesa nacional de um país que está em guerra há um mês com a invasão da Rússia.