Escrevo mais um texto sobre a pandemia de COVID-19 na esperança de não voltar a abordar o tema. Esperança, essa, injetada por uma vacina milagrosa que será sempre a última a morrer. No entanto, sinto-me na obrigação de voltar a este tema, devido a uma verdade insofismável que oiço na rua e na opinião publicada que refere que o vírus é devastador e veio mostrar que somos todos iguais.
O mundo em que vivemos faz-me lembrar um argumento de uma série escrita por Terence Winter, na qual todos os protagonistas são maus e nos limitamos a simpatizar mais com um do que com outro, por uma questão de identificação.