Sim, mudar custa. É uma verdade universal. Mas começo a ficar convencido que, seja por motivos genéticos, histórico-culturais, sociológicos ou apenas por mero acaso, mudar algo em Portugal custa mais do que devia.
“The Ministry for the Future” (2020) é um romance de ficção científica e climática, da autoria do escritor norte-americano Kim Robinson. Situado num futuro próximo, o enredo inicia-se com uma onda de calor catastrófica na Índia que origina milhões de vítimas.
Um estudo da BCG prevê que a IA Generativa irá transformar positivamente o setor público global ao melhorar a produtividade, a prestação de serviços, a eficiência operacional e o envolvimento dos cidadãos.
Vivemos numa era em que a tecnologia parece progredir a uma velocidade alucinante. Uma das áreas que mais tem captado a nossa atenção é a Inteligência Artificial (IA).
Os líderes temem uma coisa acima de tudo: a transformação do jogo. A luta diária pelo sucesso do projeto é dura e difícil; mas enquanto as regras se mantiverem, os gestores ao menos sabem com o que contam.
Já lá vão os anos em que as gasolineiras, para atraírem mais clientes, acrescentavam etiquetas superlativas aos seus produtos. A mais frequente era qualquer coisa “extra”... Debalde: tal artifício de marketing não teve grande êxito até porque em vários casos o extra vinha associado a aditivos que se vieram a provar nefastos para os motores de combustão.
Ninguém contesta que a carga fiscal no nosso país é excessiva, penaliza sobretudo os rendimentos do trabalho, abusa de impostos regressivos, como o IVA e, de uma forma geral, desincentiva os melhores a ficarem por cá e desanima o investidor que, até há pouco, era mesmo obrigado a pagar impostos “por conta” ou seja, antes mesmo deles serem – ou não – devidos.
Como está Portugal neste início do verão de 2022? A resposta mais razoável tem de ser: o melhor que consegue, dadas as circunstâncias. É bom tomar consciência que, pela primeira vez há muito tempo, o que domina o panorama são as circunstâncias.
Como português que sou, creio partilhar de defeitos e qualidades que nos caracterizam. É sabido que quando se juntam dois portugueses, facilmente acabam a concordar com os males que nos afligem. Já concordarem com as soluções para os resolver será bem mais difícil!
A recente guerra na Ucrânia veio trazer para as primeiras páginas dos jornais a importância da tecnologia no setor da defesa, que, a par da cada vez maior importância da guerra cibernética e de informação, demonstra que a componente cinética continua a ser fundamental. E se ainda é cedo para tirarmos lições conclusivas do conflito, todos os governos ocidentais já tomaram nota da necessidade de voltarem a investir neste setor.
Mediar o conflito é uma ação de liderança pungente. O fim da guerra e a paz aos ucranianos, todos, que foram violentados nas suas vidas quotidianas é um imperativo global. A República Popular da Ucrânia é um estado soberano desde 1918.
Edgar Morin disse que “A educação deve ser um despertar para a filosofia, para a literatura, para a música, para as artes. É isso que preenche a vida. Esse é o seu verdadeiro papel". Referia-se em concreto ao papel que a educação desempenha ou deveria desempenhar no crescimento das crianças.