Em dezembro de 2018 escrevia sobre liderança, empreendedorismo e empresariado, em que mencionava três caraterísticas de três líderes empresariais que nos marcaram desde os tempos de estudante de Gestão até aos dias de hoje: relacionamento interpessoal; visão estratégica do negócio e capacidade de influenciação indireta.
Numa pesquisa rápida que fiz no Google com a palavra liderança apareceram-me em 0.38 segundos 68.100.000 resultados. Muito se escreve e publica sobre este tema.
O objetivo final de qualquer gestor ou empreendedor é sempre o mesmo: Performance.
Recentemente, num curso para enfermeiros, um dos participantes utilizou uma expressão para explicar o problema das chefias intermédias, que me pareceu muito ilustrativa. Disse assim: “É o conceito de tosta, nós somos o queijo e somos apertados pelo pão de cima, nosso chefe, e pelo pão de baixo, a nossa equipa”.
Há uns dias, fui convidado por um amigo para almoçar. Tive que pôr uma gravata, coisa que já raramente faço. Não tenho nada contra gravatas, mas fui deixando de as usar. Ultimamente, só as vou buscar ao armário quando vou a um casamento.
Se Arquimedes pensava que conseguia mover o mundo com uma alavanca, os aprendizes de gestor pensam que o conseguem fazer apenas com objetivos e incentivos. O entusiasmo é tão grande que o único critério para escolher um indicador parece ser a possibilidade de o medir. Quando uma proposta para avaliar o desempenho de médicos de família pelo número de utentes que decide interromper a gravidez só é travada depois de indignação generalizada, chegamos a um ponto em que é preciso parar para pensar.
"Se uma parte do corpo sofre, todas as outras sofrem com ela. Se uma é elogiada, todas as outras se alegram com ela". Primeira carta aos Coríntios, 12:26.
Falar de alegria, perante a guerra que se vive atualmente na Europa, pode parecer ofensivo. Afirmar que a alegria é uma escolha, poderá mesmo parecer um despropósito da minha parte. Onde está a alegria dos pais e mães dos soldados mortos em combate? Onde está a alegria dos refugiados ucranianos? Que escolha tiveram uns e outros?
A ascensão da Amazon, Google, Uber e muitos outros gigantes da tecnologia ajudou a criar uma geração de consumidores e também e-cidadãos cada vez mais exigentes, esperando os melhores produtos digitais, uma expetativa sobretudo centrada na experiência do utilizador.
Os líderes das organizações, sejam grandes ou pequenas, tendem a pensar que é a gestão de topo quem determina a estratégia da organização. A experiência de trabalho em grandes, médias, pequenas empresas e start-ups, minhas e de outros, o falar com colegas, membros da minha equipa, concorrentes e académicos, do público e do privado, faz-me defender uma posição diferente.
Quando falamos em liderança e líderes, pensamos normalmente no que os distingue pelas virtudes e características que explicam o seu sucesso e a sua primazia em relação aos demais.
Nos meus quase 23 anos de experiência na implementação de projetos nas áreas de Sistemas de Informação e áreas digitais, aprendi há muito tempo que raramente se falha por problemas tecnológicos, mas quase sempre por problemas na Gestão do Projeto.