Vivemos num mundo onde a evolução tecnológica é rápida e evidente, mas as nossas mentalidades não acompanham o mesmo ritmo. Ainda nos agarramos à ideia reconfortante de que certas situações indesejáveis só acontecem aos outros, que estamos de alguma forma imunes aos enganos e às armadilhas do mundo.
Estamos a comemorar os 50 anos da Revolução dos Cravos, 50 anos sem ditadura, 50 anos de Liberdade. Em 50 anos tantas coisas mudaram, a evolução foi exponencial, principalmente a evolução tecnológica. E as mentalidades? Evoluíram?
Tenho quatro filhos e quatro noras, todos licenciados ou mestrados. Dos oito, sete vivem e trabalham no estrangeiro. Os meus cinco netos também. Apenas uma razão fez com que partissem: a procura de uma carreira profissional bem remunerada. Cá não seria possível.
Como pai de três, estando a filha do meio a caminho de concluir o 9.º ano e decidir o seu caminho pelo Ensino Secundário, eis-me pela segunda vez na condição de apoiar este momento do percurso académico e pessoal.
Há alguns anos, fui convidado para falar na reunião de turma da minha escola de negócios, juntamente com um professor que viajou de avião para São Francisco para o evento. Ele iria falar sobre as últimas tendências em estratégia de negócios, e o meu tema era como fazer uma transição de carreira bem-sucedida aos 50 anos, o que fiz ao passar de CEO a professor universitário.
No momento em que vivemos é quase inultrapassável falar de inteligência artificial, assim como de quais serão as competências chave que irão permitir às pessoas prosperarem no mundo que se constrói todos os dias.
Mães que trabalham têm níveis mais elevados de ansiedade e depressão em comparação com os pais, conclui estudo norte-americano. Maioria desiste da vida social.
O direito à felicidade foi reconhecido pela UNICEF como um direito fundamental de qualquer criança e considerado tão importante quanto o direito a cuidados de saúde, alimentação, afeto.
Aqueles que, tal como eu, são sensíveis à falta de sol, agraciamos a chegada dos dias longos e do aumento das horas de luz.
Nos últimos meses, a pandemia de Covid-19 levou as empresas a adotarem soluções para ajudar os funcionários com filhos a equilibrar as suas responsabilidades pessoais e profissionais. Conheça as opções de baixo custo de três empresas e que vão desde horários flexíveis a programas de magia para entreter os mais pequenos.
Os empregadores têm formas, de baixo custo ou de quase nenhum, para ajudar pais e cuidadores a equilibrar as responsabilidades pessoais e profissionais. E a sentirem-se melhor nesta altura tão conturbada e cheia de incerteza.
Entrevista/ “Tudo na vida tem um lado bom e um lado mau. Basta decidirmos para qual decidimos olhar”
Curiosamente esta é uma das citações mais usadas nos últimos dois anos nas redes sociais. Hoje deparei-me com uma publicação com esta frase e instintivamente, percebi que não se poderia adequar melhor a esta crise que todos atravessamos.