Como luso-americano, conheço bem os acontecimentos de 1974 e a Revolução dos Cravos. Foi tema de muita discussão na minha família que tinha emigrado para a Califórnia muitos anos antes, a grande maioria dos quais nunca regressou a Portugal para visitar aldeias familiares e de origem, não só devido ao peso das viagens, mas também à Grande Depressão, às Guerras Globais e à sombra de Salazar.
Temos portugueses brilhantes no estrangeiro, mas o país tem muita dificuldade em reter o talento no seu território. Em muitos aspectos, existe um paralelo com a Índia, onde há muitos quadros de destacado perfil, mas os melhores emigram, sobretudo para o Reino Unido e para os EUA. Porque é que “os melhores” não querem fazer a sua carreira profissional em Portugal?
Sempre sonhou em trabalhar no estrangeiro? Ou, face à falta de opções nacionais na sua área, resolveu alargar a sua procura a opções de emprego fora de Portugal? Saiba como preparar-se para esta nova fase.