O primeiro ano do evento na América do Sul, que tinha a expetativa inicial de apenas contar com 5 mil pessoas, conquistou uma marca histórica: 21.367 participantes, de 91 países, estiveram no Web Summit Rio - um recorde para um primeiro evento Web Summit. Os bilhetes esgotaram quatro semanas antes, algo que também nunca tinha acontecido noutras edições.
2021 foi marcado por recordes de investimentos, US$ 9,4 biliões em aportes totais, e novos unicórnios (start-ups avaliadas em mais de US$1 bilião). 2022 foi marcado por demissões em massa (mais de 4 mil pessoas foram desligadas), diminuição de valuations e escassez de capital. Após dois anos tão ambíguos, o que podemos esperar de 2023?
2022 tem-se mostrado um ano desafiador. Depois de várias demissões em massa realizadas por algumas start-ups e redução de investimentos por parte de investidores. Bem diferente do ano passado, quando as start-ups chegaram a contratar mais de 100 mil pessoas, recorde no ecossistema de inovação brasileiro, segundo o Relatório 2021 Wrapped Brazilian Startups elaborado pela plataforma Sling.
2022 tem-se mostrado um ano desafiador. Depois de várias demissões em massa realizadas por algumas start-ups e redução de investimentos por parte de investidores. Bem diferente do ano passado, quando as start-ups chegaram a contratar mais de 100 mil pessoas, recorde no ecossistema de inovação brasileiro, segundo o Relatório 2021 Wrapped Brazilian Startups elaborado pela plataforma Sling.
O momento global de cautela devido à incerteza económica e geopolítica trouxe muitas consequências para o mercado: PIB e valuations foram corrigidos para baixo, rondas de capital nas start-ups ficaram cada vez mais escassas, além de recentes demissões em massa realizadas por grandes start-ups. Apesar disso, algumas start-ups brasileiras continuam a fazer contratações. Financeiramente bem capitalizadas continuam a seguir em frente com seus planos de expansão.
Há uma expetativa de que este ano as start-ups brasileiras movimentem até US$ 29 biliões. De acordo com o relatório Inside Venture Capital, do Distrito, 91 negócios já foram fechados no início deste ano (de janeiro a final de fevereiro), somando um volume total de US$ 1,3 biliões em investimentos. Esse valor superou o do ano passado quando foram realizados 118 negócios durante o mesmo período.
O ano de 2021 foi excelente para as start-ups brasileiras. O investimento em start-ups dobrou e chegou à marca de R$53 biliões: 2,6 vezes mais que em 2020, que registou investimentos de R$19,40 biliões.
O principal evento de empreendedorismo e inovação no Brasil, o CASE (Conferência Anual de Startups e Empreendedorismo), aconteceu entre os dias 17 e 19 de novembro, e este ano continuou online e gratuito.
O mercado brasileiro segue em ritmo aquecido. De acordo com o hub de inovação aberta Distrito, somente em agosto, as start-ups brasileiras receberam aporte de US$ 772 milhões, volume de investimento três vezes maior do que no mesmo período ano passado.
Chegamos à metade do ano de 2021, já passamos por um ano e meio de pandemia e o Brasil tenta recuperar-se com um crescimento do PIB anual projetado de 5%. O volume de negócio cresceu oito vezes no primeiro semestre de 2021, em relação ao ano passado, para US$ 56,8 bilhões.
O ano mal começou e sim já estamos em maio, o mundo todo tem aprendido a conviver com a pandemia e o ritmo dos negócios por aqui segue um fluxo intenso.
2020 foi um ano que tomou o mundo inteiro de surpresa, mudou completamente a nossa forma de viver, trouxe grandes ensinamentos; para alguns, duras lições, para outros grandes voos. Obrigou a grande maioria de nós a se reinventar, a se reposicionar e a olhar para dentro, para o que de fato realmente importa.