Assistimos, no início deste ano, às imagens inacreditáveis do assalto ao Capitólio. Imagens indignas de um país com tradições democráticas fortemente enraizadas.
A iniciativa é da CIP-Confederação Empresarial de Portugal, e tem como objetivo identificar e desenvolver talentos femininos com potencial de liderança, e diminuir o gap da igualdade de género.
São já conhecidos os dados das contas nacionais do segundo trimestre de 2020, que vêm confirmar a fortíssima contração da atividade económica, de uma dimensão inédita, sob o impacto da pandemia.
Ao contrário de todas as outras crises de que temos memória, as causas subjacentes à crise económica que estamos a viver são exógenas, têm uma natureza excecional e sabemos que são temporárias.
Depois de um ano em que a tónica continuou a ser o abrandamento da economia, na entrada em 2020, as perspetivas, externas e internas, estão longe de ser animadoras.
Pensar que a passagem de um modelo de salários baixos para um modelo de salários altos se faz, como por milagre, sem ganhos de produtividade, é não entender as regras básicas do funcionamento da economia.
Há três meses, neste mesmo espaço, sintetizei as grandes linhas das propostas apresentadas pela CIP para o Orçamento do Estado para 2019. Propostas concretas e construtivas, que, sem pretenderem constituir um caderno reivindicativo do patronato, tinham subjacente uma reorientação dos estímulos orçamentais do consumo para o investimento, da procura para a oferta.
A evolução recente da economia portuguesa tem sido marcada pelo forte dinamismo do mercado do trabalho.
A CIP realizou o seu congresso num ambiente de grande afirmação e dinamismo do movimento associativo empresarial, reunindo mais de 700 empresários e centrando as suas reflexões sobre os futuros desafios da economia portuguesa e o modo como poderemos melhor preparar empresas e empresários para os embates que se avizinham.