O novo ano começou com mensagens políticas de alguma forma confusas e pouco auspiciosas. A sucessão de casos encostou o Governo às cordas — apesar do conforto da maioria absoluta — e colocou os responsáveis políticos na defensiva, como se eles tivessem subitamente de dar provas extra de vida e esforço para se mostrarem à altura das circunstâncias.
Dizia um general prussiano do século XIX, já citado neste espaço, que a guerra é a continuação da política por outros meios. Diria antes, como o Papa Francisco, que a guerra é o fracasso da política.
O Projeto Promova tem duração de um ano e pretende contribuir para aumentar a presença de mulheres na atividade empresarial portuguesa, em funções de gestão de maior responsabilidade. Inscrições até 31 de janeiro.
Recuperação é, talvez, a palavra mais repetida nos últimos meses. Recuperação que vislumbramos no verão do ano passado, mas que depressa se desvaneceu sob o impacto do agravamento da pandemia para dar lugar a novas quedas da atividade económica; recuperação que ressurge, agora, ainda tímida.
Começam a desenhar-se, para os próximos meses, perspetivas de regresso a um processo gradual de retoma da atividade económica. Contudo, estas perspetivas não são ainda de molde a dissipar receios de novos retrocessos.
Assistimos, no início deste ano, às imagens inacreditáveis do assalto ao Capitólio. Imagens indignas de um país com tradições democráticas fortemente enraizadas.
A iniciativa é da CIP-Confederação Empresarial de Portugal, e tem como objetivo identificar e desenvolver talentos femininos com potencial de liderança, e diminuir o gap da igualdade de género.
As recentes medidas de combate à segunda vaga da pandemia não deixarão de constituir um travão adicional à atividade, por um período que ainda não é possível determinar, sobretudo nos setores mais expostos aos seus efeitos: comércio, restauração e alojamento e cultura. Acresce que, com muitos países europeus a regressar a situações de confinamento, as exportações de mercadorias, que estavam a recuperar razoavelmente, contribuindo para a retoma, irão certamente ressentir-se.
São já conhecidos os dados das contas nacionais do segundo trimestre de 2020, que vêm confirmar a fortíssima contração da atividade económica, de uma dimensão inédita, sob o impacto da pandemia.
Ao contrário de todas as outras crises de que temos memória, as causas subjacentes à crise económica que estamos a viver são exógenas, têm uma natureza excecional e sabemos que são temporárias.
Com um impacto fortíssimo na atividade empresarial, a presente crise veio tornar mais visíveis forças e fragilidades da economia global, de cada economia e de cada empresa em particular.
Com a situação no terreno a mudar constantemente, não é possível prever qual será a duração, a intensidade ou o nível de dispersão da epidemia de coronavírus. Consequentemente, também não é possível termos uma estimativa credível do seu impacto económico.