O título do presente artigo parte de duas leituras curiosas que tive oportunidade de fazer no Expresso de dia 14 de março. O jornal trazia, em duas partes distintas, uma menção à última palavra escrita por Camões nos Lusíadas, Inveja.
No passado dia 1 de outubro tive a oportunidade, com outro colega de direção da CNEF – Confederação Nacional de Educação e Formação -, de receber das mãos de dirigentes da FENPROF, de entre as quais o seu secretário-geral, um abaixo assinado onde é exigido um contrato coletivo de trabalho que, nas suas palavras, valorize a profissão e dignifique a carreira docente.
O meu último artigo gerou diversos tipos de ondas. As já clássicas ondas de simpatia, muitas das quais dos amigos que gostam de nós como somos, escrevamos nós as maiores baboseiras, e as dos críticos.
Portugal não pode querer ser considerado um país desenvolvido se os países que foram suas colónias no passado se mantiverem no nível de desenvolvimento atual.
Li o que Bruno Bobone disse há dias: o português tem medo de tudo. Li a entrevista[1] na sua totalidade e louvo a audácia de ele dizer, com o desassombro de quem nasceu em África, sem remoques, que “em África, não se pode ter medo. Quem tiver medo morre”.
E é assim. De repente parece que se perde uma oportunidade. Leio o que leio na comunicação social. Pedem-me para escrever sobre empresas e empreendedorismo. E empreendedorismo é também saber assumir erros (próprios ou de terceiros) e saber cair com “graciosidade” e com indicações que “para a próxima já não se cometerão os mesmos erros”. Será?
O título do presente texto remete para uma das várias máximas de um gestor. Tentar nunca ficar dependente de um fornecedor, de um cliente ou de outrem. E quando se refere fornecedor, referimo-nos de uma forma lata a todos os que, a montante, são necessários para que os serviços prestados ou os produtos comercializados o sejam de uma forma que seja minimamente controlada pela gestão.
No passado dia 22 de janeiro estive presente na audição pública sobre o Pacto Global para as Migrações Ordenadas, Seguras e Regulares, na Assembleia da República, que organizou o evento juntamente com a Cáritas Portuguesa, e onde tive a oportunidade de ouvir realidades com que muitos dos que escolheram o nosso país para viver se defrontam.