Uma das maiores capacidades do ser humano é a sua aptidão para, consciente ou inconscientemente, tomar decisões. Muitas decisões, poucas decisões, decidir não decidir, decidir bem ou mal, de forma consequente ou inconsequente, enfim, haverá decisões para todos os gostos, resultados para todos os feitos. Mas na base de qualquer uma dessas consequências ou resultados, está sempre uma decisão, ainda que a mesma seja de inação ou de recusa de decisão.
Confesso que me surpreendo com a crescente e cada vez mais insistente atenção mediática que tem sido dada às questões do género, orientações sexuais, escolhas pessoais e afins com que convivemos na nossa sociedade atual, especialmente quando a mesma grassa pelos mais diversos setores da nossa vida, desde a política, às empresas, escolas, religião, etc. etc.
Há alguns anos ficou na moda junto das empresas a temática da responsabilidade social, ou seja, o investimento feito no apoio a determinadas causas sociais meritórias que, de uma forma mais ou menos direta, acabava por beneficiar a imagem dos apoiantes das iniciativas, tradicionalmente efetuadas através de mecenato, com inerentes benefícios fiscais ou similares, e com aceitação crescente junto das novas gerações de consumidores que preferem adquirir a empresas conscientes socialmente.
Sempre que se fala de liderança surge desde logo a ideia de projeto, de iniciativa, de uma determinada missão ou ambição existente que, de uma forma endógena ou exógena, carece à partida, seja porque surge de entre o seio de uma equipa, seja porque lhe é imposta, de uma liderança, de um líder.