Há duas ou três ideias (pelo menos) relativamente consensuais em relação às qualificações em contexto profissional, a saber: que as qualificações são hoje essenciais para se singrar num percurso profissional com sucesso; que um dos problemas críticos das empresas em Portugal é o facto de terem muitos postos de trabalho ainda ocupados por pessoas de baixas qualificações; que a promoção de novas e melhores qualificações é uma das mais poderosas alavancas para o crescimento e desenvolvimento económicos do nosso país.
Procurando evitar o risco de ser “folcloricamente polémico”, e tentando não cair nas armadilhas de ser mais um “arauto das novidades que já toda a gente conhece”, replico aqui uma ideia que, apesar de já ter sido muito falada e debatida, creio que ainda não esgotou completamente a sua heurística, nem no que respeita ao seu sentido mais profundo nem, muito menos, ao nível da repercussão e possível extensão das suas potenciais aplicações práticas.
“Agilidade” é uma palavra que entrou definitivamente no léxico da Gestão pós-moderna, com extensões específicas aos universos da Gestão das Pessoas e da Liderança.
As condições específicas decorrentes do que tem vindo a ser designado por Indústria 4.0 convocam as sociedades, as empresas, as organizações em geral e as pessoas, individualmente consideradas, para uma nova postura na relação com o trabalho.
Um dos aspetos muito positivos das teorias e modelos modernos de gestão é a valorização de virtudes humanas como a confiança, a paixão, a entrega, a autossuperação, entre outras, como alguns dos atributos fundamentais da excelência.
No diverso e muito variado vocabulário associada à liderança, encontramos com frequência a ideia de que liderar é fazer qualquer coisa “pelos” outros.