Muitos de nós, principalmente aqueles que estão na minha faixa etária, não se esquecem das horas que passamos a ver com os nossos filhos as histórias do “Bob, o Construtor”. Uma personagem muito popular na década passada para os mais pequenos.
Se um médico me disser por alguma razão que vai fazer o possível pela minha saúde, não são com certeza boas notícias. Por outro lado, se contratar um engenheiro para construir a minha casa e ele disser que vai fazer o possível para que a casa não caia, provavelmente vou procurar outro técnico que me dê mais garantias.
Surpreendo-me ao ver como a posição dos chamados países do Ocidente (EUA, UE, Japão, etc.) tidos, outrora, por todo-poderosos, quando nada se fazia sem o seu consentimento ou aprovação, dominando e explorando os outros países, estarem hoje a ser largamente superados por alguns novos, antes colonizados e explorados.
Este é o título, traduzido para português, do livro do Prof. C.K. Prahalad, narrando um conjunto de situações nas quais demonstra, claramente, que o estrato social esquecido, por ser muito pobre, é também consumidor de produtos e serviços, essenciais para os mais ricos, desde que os mais pobres tenham acesso a eles.
De vez em quando aparecem profetas das desgraças. Houve tempos em que a terra não produziria o suficiente para alimentar a sua população. Depois, veio o buraco do ozono e vários outros maus agoiros, e agora a iminente falta de água.
Uma pessoa amiga mandou-me um vídeo com a impressionante estória do empresário David Sassoon, que emigrado do Iraque, da cidade de Bagdad, veio a Mumbai em 1860 e prosperou, por ter a garantia e a realidade de uma paz, lei e ordem.
"Liderança não tem tanto a ver com poder, mas sim com autoridade. Pode ter-se poder, mas não ter autoridade", diz Cátia Sá Guerreiro, diretora do programa One Step Ahead, da AESE, defendendo ainda que "ninguém nasce líder! Muito menos alguém nascerá líder bem-sucedido". Daí a importância da formação, diz.
Lia algures que nos Jogos Asiáticos a Índia poderia ter talvez o melhor resultado de sempre, em medalhas, para os três primeiros lugares, de toda a sua história desportiva.
Como se fazem os campeões? Ao observar de onde eles surgem no desporto e os bons componentes de coros e grupos musicais, constatamos que um papel muito importante está no facto de terem tido aulas interessantes nesses campos quando ainda eram jovens, o que os fez interessarem-se por tais atividades.
"O cinema pode inspirar a vida de qualquer um de nós. Um bom filme é capaz de motivar uma pessoa a lançar-se a um desafio, a compreender melhor um problema, a lutar por uma causa e a defender um ideal", afirma Paulo Miguel Martins, professor na AESE e autor de "O cinema inspira a vida", em entrevista ao Link To Leaders.
Encontrei muitas pessoas que com a sua conduta profissional provaram que se pode atuar em moldes corretos e justos, quebrando tradições instaladas, em projetos que facilitam a vida dos cidadãos.
Sou levado a pensar que os países ricos, quase sem esforço de preparação fina dos seus recursos humanos, quando veem necessidades pontuais resolvem-nas dando mais vistos de trabalho aos profissionais necessitados de outros países do Terceiro Mundo, cobrindo assim a sua lacuna.