Portugal celebrou os 50 anos do 25 de Abril e, entretanto, prepara-se para novas eleições ao Parlamento Europeu. Os dois acontecimentos estão, a meu ver, interligados.
Estamos a comemorar os 50 anos da Revolução dos Cravos, 50 anos sem ditadura, 50 anos de Liberdade. Em 50 anos tantas coisas mudaram, a evolução foi exponencial, principalmente a evolução tecnológica. E as mentalidades? Evoluíram?
A revolução do 25 de Abril significou caos, destruição e decadência, certo? Não, de todo! O novo regime, descontada a natural turbulência, inevitável em transformações abruptas, correu espantosamente bem.
No ano da comemoração dos 50 anos do 25 de Abril, conheça as histórias de 25 Mulheres, contadas em discurso direto.
A exposição chama-se "Factum" e tem mais de 170 fotografias, algumas com icónicas imagens do dia da Revolução dos Cravos. Uma oportunidade para revisitar a história do do país e do 25 de Abril.
"Revolução (sem) Sangue", o filme de Rui Pedro Sousa que cruza as histórias de quem morreu nos acontecimentos de 25 de Abril de 1974, estreou esta semana nos cinemas portugueses.
"Esta é a vitória da tolerância, esta é a vitória da liberdade!" Mário Soares, 1986. Nunca podemos esquecer o 25 de abril, nunca podemos esquecer as suas conquistas e o que esta revolução representou para aquilo que construímos até agora, para aquilo que queremos para o futuro do nosso país.
O projeto chama-se "Viva Portugal" tem como objetivo assinalar o 50.º aniversário do 25 de Abril com teatro, workshops e fado. A campanha está na plataforma Crowdfunder.
Como luso-americano, conheço bem os acontecimentos de 1974 e a Revolução dos Cravos. Foi tema de muita discussão na minha família que tinha emigrado para a Califórnia muitos anos antes, a grande maioria dos quais nunca regressou a Portugal para visitar aldeias familiares e de origem, não só devido ao peso das viagens, mas também à Grande Depressão, às Guerras Globais e à sombra de Salazar.