Start-up Last Call pretende construir a maior rede de partilha de powerbanks do país

Mudar a forma como as pessoas carregam os seus dispositivos eletrónicos é o objetivo da Last Call. A start-up quer instalar mil estações de carregamento até 2026.

Incubada na Mafra & Ericeira Business Factory, a start-up portuguesa Last Call está a apresentar uma solução de serviços de carregamento de dispositivos pessoais através de um sistema de aluguer de powerbanks, o que liberta os utilizadores da dependência de tomadas tradicionais ou de estações de carregamento fixas.

A Last Call pretende colmatar uma lacuna existente no mercado nacional de partilha de powerbanks e, neste momento, conta já com 30 estações de aluguer em funcionamento distribuídas pelo centro de Lisboa, e prevê expandir a sua rede a 200 pontos de carregamento até ao verão. A rede de estações envolve restaurantes, centros comerciais e gares de transportes, espaços de diversão noturna, eventos e festivais. Até 2026, a meta da start-up é chegar à instalação de mil estações.

O processo é simples. Mediante um custo hora, os utilizadores podem usar o powerbank e devolvê-lo noutra estação Last Call, à semelhança do que se passam com as e-bike, bastando apenas digitalizar o QRcode do powerbank e encontrar no mapa a localização mais conveniente.

“No centro do nosso negócio está o valor da liberdade. Libertamos as pessoas do fardo de transportar dispositivos adicionais, de pedir para serem carregados em restaurantes, de serem ligados às tomadas elétricas ou de comprarem, desnecessariamente, powerbanks adicionais. E o pior, de ficarem ansiosas e terem planos arruinados por falta de bateria”, explica Lidia Grechina, CEO da Last Call. Esclarece ainda que “a partilha do powerbank promove a conectividade, reduz a ansiedade e capacita os indivíduos a assumirem o controlo das suas vidas digitais. Acreditamos que Portugal tem um enorme potencial e queremos fazer parte desta nova era de inovação que o país está a conquistar e torná-lo num destino turístico e tecnológico ainda maior”.