Start-up do mês: Social +, a ponte entre os mais vulneráveis e os apoios sociais

Este mês lançámos o desafio à incubadora Social IN, de Castelo Branco, de eleger a start-up do mês. A escolhida foi a Social + que foi criada há cerca de três meses e que pretende apoiar o grupo de pessoas mais vulneráveis, nomeadamente os idosos, na obtenção de apoios sociais, bem como no acompanhamento a consultas ou nas idas às compras.

Nome da Start-up: Social +

Fundadores: Sara Faustino (assistente Social, pós-graduada em Gerontologia e mestranda em Gerontologia Social, com 10 anos de experiência profissional em IPSS, Centro de Dia e serviço de Apoio Domiciliário).

Atividade: A Social + foi lançada com a missão de prestar consultoria social à população idosa. A start-up disponibiliza atendimento especializado, com vista a promover a melhoria da qualidade de vida e a dar uma resposta alternativa que permita a continuidade da população idosa nos seus domicílios. O apoio incide maioritariamente na viabilidade de direitos sociais que muitos dos idosos desconhecem, mas também nas ajudas técnicas e na obtenção de pensões.

A start-up presta ainda apoio contínuo ao nível das necessidades de cada indivíduo, como, por exemplo, acompanhamento a consultas, idas às compras e realização de passeios.

Segundo a Social IN – INovação & Inclusão, onde a start-up está incubada, “trata-se de um projeto que aplica os instrumentos do serviço social, tais como diagnóstico social, plano de intervenção e encaminhamento para a comunidade”.

A ideia de criar a Social + surgiu depois de Sara Faustino ler vários estudos que referem que 70% da população a partir dos 50 anos pretende envelhecer em casa, ganhando ênfase o Ageing in Place. “Com a Social + disponibilizamos às pessoas a opção de escolha e apoiamos as que pretendem manter-se nos seus domicílios. Com a Social +, tornamos o envelhecimento mais feliz!”, reforça a jovem empreendedora.

Volume de negócios: Iniciou atividade em novembro de 2021, pelo que ainda não tem volume de negócio.

Plano de negócios: A Social + dispõe de um conjunto de serviços e cobra um valor à hora.

Porque merece destaque: “Da pesquisa feita a nível nacional, só existe mais um projeto semelhante (pois tem outro público-alvo). O serviço social como profissão autónoma está em desenvolvimento noutros países, mas em Portugal está a dar os primeiros passos e este projeto é pioneiro”, afirma a fundadora da Social +.

Outra informação relevante: O projeto tem espaço próprio de acesso ao público.

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