Sonae IM investe em empresa de simulação de ataques cibernéticos e fuga de dados

A portuguesa Sonae IM liderou a ronda de financiamento promovida pela SafeBreach, uma plataforma pioneira no mercado de simulação de ataques cibernéticos e fuga de dados.
Em conjunto com a Israel Growth Partners (IGP), a Sonae IM, braço de investimento tecnológico do grupo Sonae, liderou a recente ronda de financiamento, série D, da SafeBreach, uma empresa especializada em Breach and Attack Simulation (BAS, simulação de ataques cibernéticos). Com um montante de 53,5 milhões de dólares captados, a ronda também teve a participação da Sands Capital, do Bank Leumi e do investidor ServiceNow, bem como de alguns dos atuais investidores da empresa.
Na sequência das alterações no capital da empresa, Carlos Alberto Silva, Managing Partner da Sonae IM, e Assaf Harel, General Partner da IGP, integrarão o conselho de administração da SafeBreach. Por sua vez, Scott Frederick, Managing Director da Sands Capital, juntar-se-á à equipa como observador do conselho de administração.
“A SafeBreach detém a plataforma de simulação de ataques mais abrangente do mercado – além de contar com mais de 21.000 métodos de ataques mapeados, tem capacidades de priorização flexível, com múltiplas possibilidades de integração e opções de remediação – ao mesmo tempo que é simples de implementar”, afirmou o Managing Partner da Sonae IM.
Com este investimento, a SafeBreach eleva o seu financiamento total para o patamar dos 106 milhões de dólares e pretende, agora, expandir-se para novas geografias e continuar a melhorar as suas soluções.
A SafeBreach, refira-se, foi fundada em 2014 por experientes diretores de segurança, hackers e empreendedores de segurança, tem sede nos Estados Unidos e o centro de R&D em Israel. Apoia empresas da lista Fortune 1000, entre as quais se encontram as cinco maiores empresas financeiras, além de outras na área da saúde e farmacêuticas que estão na vanguarda do desenvolvimento de vacinas contra a Covid-19.
Guy Bejerano, cofundador e CEO da SafeBreach, explicou em comunicado que “com a entrada numa nova fase de crescimento, este investimento vai expandir significativamente os nossos recursos para cobrirmos novos mercados e, ao mesmo tempo, aumentar a disponibilidade da nossa plataforma de validação de segurança contínua amplamente utilizada em empresas de grande dimensão e escala global”.
Este profissional frisou ainda que “perante o cenário de constante evolução das ameaças cibernéticas, muitas organizações investiram na compra de mais produtos de segurança, na expectativa de que isso as tornasse mais seguras. Mas a esperança não é uma estratégia viável – é necessária uma visão holística do risco”, concluiu.