Se trabalha em cibersegurança conheça as skills que não pode descurar
Há cinco competências humanas que um profissional de cibersegurança deve ter para responder aos desafios da função. Quem o diz é a Experis.
Cada vez mais procurados pelas empresas, os especialistas de cibersegurança têm assumido um papel de destaque numa época em que os cibercrimes são uma realidade de que nenhuma empresa está livre. É por isso uma profissão com grandes perspetivas de crescimento e com uma remuneração interessante, na maioria dos casos.
Mas para atingir um estatuto de relevo nesta função, o especialista em cibersegurança tem de dominar, além das óbvias competências tecnológicas, um conjunto de soft skills muitas vezes fundamentais para rápida resolução de situações críticas. São capacidades relevantes e a que muitas empresas estão atentas na hora de contratar.
Entre as muitas soft skills equacionadas, a Experis (ManpowerGroup) reuniu cinco que, de acordo com a sua análise de mercado, os profissionais de cibersegurança devem possuir de forma a serem bem-sucedidos no seu percurso e trazerem valor às empresas.
1. Capacidade de resolver problemas
Esta competência está principalmente associada à procura ativa de soluções. A resolução de problemas, de forma criativa e sistemática, é essencial no papel destes profissionais no sentido de prevenir ataques a redes e sistemas informáticos, detetar tentativas de intrusão, definir estratégias de proteção e, em última instância, assegurar a segurança cibernética das empresas em todas as suas dimensões. Assim, devem ter a capacidade de analisar riscos e ameaças com o objetivo de encontrar a resposta mais eficiente, explorando o problema, as causas associadas e as soluções. Por tudo isto, um profissional que investigue as formas ideais de ultrapassar os desafios, demonstrando resiliência e motivação, irá destacar-se.
2. Capacidade analítica e atenção ao detalhe
Para proteger a sua organização, o especialista em cibersegurança deve possuir a capacidade de analisar de forma lógica e crítica. Esta capacidade permite-lhes desconstruir uma situação em várias partes, mais pequenas e mais fáceis de investigar, de forma a perceber a causa de cada acontecimento e identificar métodos para mitigar os riscos.
Além disto, estes profissionais devem ter atenção a todos os detalhes do seu trabalho, garantindo que as diversas dimensões da segurança online das organizações estão salvaguardadas e que não existem falhas no sistema.
3. Trabalho em equipa
Para o exercício destas suas funções, é necessário o trabalho colaborativo entre os profissionais, bem como uma boa capacidade de comunicação no sentido de procurar soluções para os riscos ou falhas detetadas. Assim, deve existir um esforço para cultivar relações entre os vários integrantes dos projetos nos quais trabalham. Por outro lado, a segurança online depende de todos os que trabalham na organização e que tenham acesso aos sistemas informáticos, o que significa que se estende além da equipa de cibersegurança.
Desta forma, os especialistas devem ser capazes de colaborar com todos os departamentos da empresa, bem como comunicar eficazmente e educar os restantes colaboradores sobre as ameaças à segurança cibernética.
4. Resiliência e adaptabilidade
No quotidiano de um profissional de cibersegurança estão presentes constantes desafios, que envolvem numerosas ameaças cibernéticas e um intenso trabalho de análise. Assim, o ciber especialista deve ser resiliente. Além disto, e dadas as constantes inovações tecnológicas, que têm como consequência novos possíveis cibercrimes, o especialista deve monitorizar em permanência as últimas tendências em termos de ameaças e ser capaz de adaptar e modificar as respostas, à medida que surgem novos desafios.
5. Capacidade de aprendizagem
A cibersegurança é uma área em constante evolução. Por isso, é fundamental que o especialista na matéria se mantenha a par das novidades tecnológicas, tanto do lado dos riscos como das soluções disponíveis. Deve adotar uma mentalidade de aprendizagem ao longo de toda a carreira de forma a conseguir dar uma resposta mais rápida e eficaz às novas ameaças. Os profissionais de cibersegurança podem também optar por integrar programas especializados que permitam a consolidação de conhecimentos e a aprendizagem de novas ferramentas.