Ronaldinho Gaúcho já tem uma criptomoeda

Ronaldinho Soccer Coin é a criptomoeda que o futebolista brasileiro vai lançar ao público a partir de 16 de agosto.

O conhecido futebolista brasileiro Ronaldinho Gaúcho, 38 anos, prepara-se para lançar a sua própria criptomoeda. A informação foi divulgada pela imprensa brasileira que revela ainda que a Ronaldinho Soccer Coin (RSC) já está a ser alvo de venda privada de tokens, desde o dia 15 deste mês, e que estará disponível para o público a partir de 16 de agosto.  Na primeira fase da ICO (Ofertas Iniciais de Moeda) serão emitidas 140 milhões de RSCs, de um valor máximo de 350 milhões.

Este projeto blockchain foi implementado através de uma parceria do ex-jogador com a start-up maltesa World Soccer Coin (WSC). Por trás da RSC está a blockchain NEO, uma plataforma que usa tecnologia dBFT, o que lhe permite lidar com mais de mil transações por segundo. A plataforma também possui O3, uma carteira móvel e uma aplicação para a blokchain da NEO.

Tornar-se a “moeda-chave” do mundo do futebol é a ambição da RSC, que também quer expandir o mercado do futebol nos mundos real e virtual. E como vai funcionar? O site oficial da iniciativa revela que este projeto visa construir uma rede de “estádios digitais” para cada região do mundo e criar uma “super liga” na qual atletas, amadores e profissionais, possam participar e ganhar prémios em dinheiro.

As diversas fases do projeto prolongam-se até 2020, de acordo com o road map apresentado no site, e contemplam ainda academias de futebol virtuais que, baseadas na tecnologia blockchain, incorporando Inteligência Artificial (IA) e Realidade Virtual (RV), pretendem realizar  campeonatos  na plataforma online e-sports.

Um plataforma global aberta baseada em quatro ideias – conectar, sorrir, jogar e apostar – e um espaço onde os fãs de futebol podem reunir-se e divertir-se.  Esta é a proposta do projeto do ex-futebolista.

Ronaldinho Gaúcho não é o primeiro atleta mundial a ter uma moeda virtual. No ano passado, o campeão mundial de boxe Floyd Mayweather também participou numa ICO, embora o resultado não tenha sido bem sucedido porque, na ocasião, a agência norte-americana que regula o setor proibiu a oferta. Em março deste ano, foi a vez do ex-campeão mundial de boxe Manny Pacquiao  lançar a criptomeda “PacCoin”.