Redes sociais ganham espaço, mas a media tradicional continua mais credível
A conclusão é do “Meaningful Media” para Portugal, um estudo da Havas Media Network que estuda a forma como os portugueses se relacionam com os meios de comunicação e a publicidade.
Realizado pelo quarto ano consecutivo, o estudo “Meaningful Media”, da Havas Media Network, concluiu que os canais de televisão abertos e os motores de busca continuam a liderar o ranking de indispensabilidade por parte dos portugueses e que, em 2023, verificou-se um crescimento na perceção de indispensabilidade de todos, excetuando os jornais.
Realizado com o objetivo de analisar a forma como os portugueses se relacionam com os meios de comunicação e com a publicidade, o estudo revela que o padrão de consumo nacional continua a dar prioridade aos motores de busca, às redes sociais e aos canais de televisão abertos, meios que lideram o top de consumo semanal. Contudo, o “pódio” da credibilidade continua a pertencer aos meios tradicionais, com reforço dos canais de televisão generalista na liderança e a subirem 3%, tal como os motores de busca
Note-se que os resultados apresentados pelo “Meaningful Media”, referentes à relevância dos meios, oscilam consoante as faixas etárias. Vejamos: até aos 34 anos, as redes sociais e os motores de busca lideram; a partir dos 45 anos, os canais de televisão abertos assumem maior relevância. Por sua vez, o Youtube e o streaming de música apenas marcam presença no Top 5 de relevância dos jovens entre os 15 e os 24 anos. Já as redes sociais integram o Top 5 quando se trata da faixa etária dos 15 aos 34 anos. Quando se trata do indicador Atualização de Informação, estas plataformas são as eleitas no caso dos jovens entre os 15 e 24 anos.
Os motores de busca mantêm-se também como principal fonte de novas descobertas, seguidos das redes sociais, ambos a demonstrarem um aumento significativo face ao período homólogo, respetivamente de 11% e 13%.
Refira-se que esta edição do estudo foi efetuada em outubro do ano passado, com base em 600 entrevistas a residentes em Portugal Continental, com idades compreendidas entre os 15 e os 64 anos.