Entrevista/ “Pretendemos coordenar um Azores Digital Innovation Hub”

Arnaldo Machado, presidente do Conselho de Administração do Nonagon*

Na liderança do Parque de Ciência e Tecnologia de São Miguel há cerca de dois anos, Arnaldo Machado elogia as potencialidades dos Açores no domínio do empreendedorismo e da inovação científica e tecnológica. O presidente do Nonagon falou ao Link To Leaders dos desafios do Parque.

O Parque de Ciência e Tecnologia de São Miguel – Nonagon, surgiu de uma iniciativa do Governo Regional dos Açores, em parceria com a Câmara Municipal de Lagoa, Açores, com o objetivo de promover uma adequada articulação entre entidades públicas, setor privado e academia, conducente à criação de um novo paradigma de desenvolvimento para a Região Autónoma dos Açores, explicou em entrevista ao Link To Leaders Arnaldo Machado, presidente do conselho de administração.

Com uma comunidade comunidade vibrante ao nível do empreendedorismo de base tecnológica, “que proporciona um ambiente atrativo para os projetos e start-ups que nos procuram”, assegura Arnaldo Machado, o Parque tem ambições maiores e ainda recentemente integrou um consórcio internacional, destinado à criação de um hub tecnológico envolvendo os Açores, a Madeira, as Canárias e também Cabo Verde.

Quantas empresas/projetos estão instaladas no Parque atualmente? 
O Nonagon tem, presentemente, 28 empresas instaladas, sobretudo na área das tecnologias de informação e comunicação (TIC) e indústrias culturais e criativas (ICC). Duas destas empresas, apesar de terem iniciado atividade no Canadá e Estados Unidos da América, criaram unidades de negócio nos Açores, uma vez que os seus fundadores têm raízes açorianas. Para além disso, cerca de 20% das empresas residentes representam polos/sucursais de empresas com origem no continente português, que identificaram os Açores como um mercado com potencial para a sua oferta.

“(…) qualquer organização que ocupe uma posição central no apoio aos negócios e à inovação deve obrigatoriamente posicionar-se a nível internacional (…)”

A vossa estratégia de desenvolvimento passa pelo mercado internacional?  Estão a conseguir captar a atenção dos mercados e investidores internacionais?
No panorama atual, qualquer organização que ocupe uma posição central no apoio aos negócios e à inovação deve obrigatoriamente posicionar-se a nível internacional, desde logo pelo estabelecimento de parcerias com organizações similares e complementares, no sentido de garantir acesso, às empresas apoiadas, a um leque variado de competências e oportunidades.

Neste sentido, e para além de parcerias internacionais de que são exemplo a IASP (International Association of Science Parks), a EBN (European Business Innovation Network), a West to West e a SERN (Startup Europe Regional Network), o Nonagon disponibiliza um programa de soft-landing que garante acesso gratuito a um espaço de trabalho pelo período máximo de três meses e acompanhamento na identificação de entidades e ou parceiros chave, a empresas de qualquer país, que pretendam fixar-se na Região ou explorar o mercado existente. Ainda no âmbito da presença internacional, recentemente integrámos um consórcio internacional, destinado à criação de um hub tecnológico envolvendo Açores, Madeira, Canárias e também Cabo Verde: o FiiHUB.

“(…) pretendemos coordenar um Azores Digital Innovation Hub, ainda numa fase pueril de implementação, que ambiciona constituir-se como um centro de competências para a inteligência artificial, a cibersegurança, a supercomputação e a literacia digital”

Sendo este um Parque de Ciência e Tecnologia, estrategicamente focado na indústria 4.0 e na digitalização, que trabalhos/projetos já pode ostentar como sendo a vossa bandeira ao longos dos anos?
O business core do Nonagon são as TIC, alinhadas com as áreas constantes da RIS 3 Açores- Estratégia de Investigação e Inovação para a Especialização inteligente, designadamente: Agricultura, Pecuária e Agroindústria; Pescas e Mar; Turismo.

É do domínio público que a Europa se encontra num processo de transição digital impulsionada por consumidores, centros de inovação, ciência e tecnologia e gigantes empresariais, que foi acelerado pela atual pandemia COVID-19. Contudo, a captação do potencial de digitalização nas PME’s europeias está aquém do desejado e os Açores não são exceção. A digitalização da nossa economia é, por isso, um fator crítico de sucesso, face a um todo global, que se desenvolve tecnologicamente a uma velocidade nunca observada.

Neste cenário o Nonagon, enquanto centro de inovação, ciência e tecnologia e Business Innovation Center certificado pela EBN, desde cedo potenciou, através de serviços de valor acrescentado – tais como mentoring tecnológico, facilitação do acesso a financiamento orientado para esse fim, ou mesmo formação – a digitalização dos seus clientes e a adoção das tecnologias englobadas na designada indústria 4.0.

Mais recentemente, como  referi, integrámos o projeto INTERREG MAC FiiHUB que se destina a criar e implementar o primeiro Centro de Inovação Digital dedicado às tecnologias da Internet do Futuro, para a aceleração tecnológica das Pequenas e Médias Empresas (PME’s) da Macaronésia, que beneficiará, por isso, empresas dos Açores, muito para além do cluster orgânico TIC residente no Nonagon. Este projeto, entre outros resultados, visa identificar fragilidades digitais nas PME’s e a criação de um programa de formação à medida, contribuindo para a mitigação das possíveis limitações na captura do potencial digital das empresas.

Cientes da necessidade de transformação digital e fomento das áreas chave da indústria 4.0, para além das iniciativas e projetos identificados, pretendemos coordenar um Azores Digital Innovation Hub, ainda numa fase pueril de implementação, que ambiciona constituir-se como um centro de competências para a inteligência artificial, a cibersegurança, a supercomputação e a literacia digital.

Este papel de one stop shop para a área digital inicia-se com a identificação do grau de maturidade digital das empresas, representando as ferramentas Innovation Scoring e, mais recentemente, a THEIA- Technological and Holistic Engagement for Industry 4.0 Assessment,da COTEC Portugal, com quem mantemos uma estreita relação, e que constituem dois valiosos ativos no autodiagnóstico e planeamento da gestão da inovação digital das nossas empresas.

“Assistimos presentemente a uma comunidade vibrante ao nível do empreendedorismo de base tecnológica, que proporciona um ambiente atrativo para os projetos e start-ups que nos procuram”.

É fácil atrair ciência e tecnologia, ou seja, empresas, projetos, investimento, para a ilha de São Miguel?Não obstante alguns condicionalismos decorrentes da nossa situação ultraperiférica, dispomos de potencialidades que tornam estimulante o desenvolvimento de projetos de ciência e tecnologia nos Açores. Assistimos presentemente a uma comunidade vibrante ao nível do empreendedorismo de base tecnológica, que proporciona um ambiente atrativo para os projetos e start-ups que nos procuram.

Que atrativos, incentivos ou apoios, disponibilizam a quem se instala na ilha?
Os Açores dispõem de um ecossistema especialmente atrativo para o fomento do empreendedorismo. Desde logo, ao nível da política de incentivos ao investimento, o Subsistema de Incentivos para o Empreendedorismo Qualificado e Criativo apoia a realização de projetos de investimento e ações coletivas de empreendedorismo, com taxas de comparticipação que não têm qualquer paralelismo com as vigentes no restante território nacional.

Também as iniciativas Vale Incubação, Vale PME Digital e Empresa Digital proporcionam interessantes apoios para start-ups inseridas em incubadoras e para o desenvolvimento de projetos no âmbito da economia digital.

Por outro lado, os Açores dispõem de uma fiscalidade mais favorável ao nível do IRC, IRS e IVA, assim como um regime de benefícios fiscais em regime contratual, que se traduzem em vantagens competitivas para a atividade empresarial na Região.

No que concerne ao Nonagon, oferecemos condições bastante vantajosas para quem pretende instalar-se no Parque de Ciência e Tecnologia de São Miguel, proporcionando inúmeras oportunidades para o desenvolvimento dos respetivos projetos, através de iniciativas de cooperação a nível regional, nacional e internacional com diversas entidades, nomeadamente, com o TERINOV,  Universidade dos Açores, Portugal Ventures, Altice Labs, LREC – Laboratório Regional de Engenharia Civil, Universidade UMass Darthmouth, Tecparques, IASP, COTEC Portugal – Associação Empresarial para a Inovação, ANI – Agência Nacional de Inovação, Rede Nacional de Incubadoras, SERN-Startup European Regions Network, EBN, entre outras.

É presidente do Nonagon há cerca dois anos. Que balanço faz deste período? Conseguiu implementar o que se propôs?
Após ter iniciado funções no Nonagon, procedeu-se a uma renovação da sua estrutura organizacional, que permitiu criar melhores condições para responder aos múltiplos desafios que a prossecução da sua missão exige. Temos desenvolvido um conjunto muito diversificado de iniciativas no âmbito da promoção do empreendedorismo e da inovação, das quais gostaria de destacar a realização, em finais de 2018, do Azores Tek, evento dedicado à tecnologia, criatividade, inovação e empreendedorismo, que constituiu uma oportunidade ímpar no histórico da ciência, tecnologia e inovação nos Açores, o qual, pretendendo-se que assumisse um carácter bianual, seria novamente realizado este ano, não fossem as circunstâncias que atravessamos presentemente.

Por conseguinte, faço um balanço positivo deste período, com a vontade de querer sempre fazer mais e melhor. Pretendemos assim prosseguir com um conjunto de ações que contribuam para reforçar a missão e os objetivos estratégicos cometidos ao Parque de Ciência e Tecnologia de São Miguel, num contexto de expansão do projeto Nonagon, envolvendo novas dinâmicas associadas às diferentes áreas de intervenção.

“Os Parques de Ciência e Tecnologia desempenham um papel essencial de interface entre os intervenientes no Sistema Científico e Tecnológico e o meio empresarial”.

A promoção e articulação entre o setor público, privado e universitário, que está espelhada nos vossos objetivos, é uma realidade? Em termos práticos, o que já resultou dessa sinergia?
Os Parques de Ciência e Tecnologia desempenham um papel essencial de interface entre os intervenientes no Sistema Científico e Tecnológico e o meio empresarial. Neste sentido, um dos objetivos estratégicos do Nonagon é o de promover a interação entre as universidades, as entidades públicas e o setor privado, promovendo a transferência de conhecimento das instituições de I&D para as empresas.

Como sabemos, nem sempre se torna fácil efetivar essa colaboração, pelo que temos vindo a intervir nesse domínio, desenvolvendo iniciativas de aproximação entre os centros de conhecimento e as empresas, através da cooperação com diversas entidades do Sistema Científico e Tecnológico dos Açores, nas quais assume uma particular relevância a cooperação que tem vindo a ser desenvolvida com a Universidade dos Açores.

Qual o impacto do Parque Tecnológico na inovação e competitividade das empresas açorianas?
Os parques de ciência e tecnologia, como o Nonagon, constituem ambientes propícios ao desenvolvimento de empresas de base tecnológica, capazes de oferecer produtos e serviços inovadores. O Nonagon, ao promover sinergias, através da aproximação entre os centros de conhecimento e o setor produtivo, facilita o desenvolvimento de inovações tecnológicas, novos processos, produtos ou serviços, tornando assim as empresas mais competitivas.

Pretendemos criar condições para a dinamização de um ecossistema de inovação que, no seu todo, potencie o desenvolvimento da capacidade de investigação aplicada nos respetivos domínios prioritários de atuação, permitindo, através da proximidade e uso intensivo de novas tecnologias, otimizar o estreitamento das relações colaborativas entre os diversos atores do ecossistema de inovação.

O Nonagon procura ser um polo agregador na prestação de serviços especializados e apoio técnico, direcionados à promoção da transferência de conhecimento para as empresas, e à incubação de empresas de base tecnológica, fomentando o surgimento de start-ups e spin-offs com reflexos ao nível da criação de emprego qualificado e na materialização de novos produtos e serviços de elevado valor acrescentado.

Quais os pontos chave da agenda para a inovação do Parque?
A agenda para a inovação do Parque envolve, entre outros, os seguintes pontos chave: incrementar a produção de inovação empresarial, nas suas mais diversas vertentes, alinhando-a com a política europeia de inovação, e direcionando-a, sobretudo, para a valorização das áreas prioritárias de especialização identificadas na RIS3 – Estratégia de Investigação e Inovação para a Especialização Inteligente, nas quais a Região apresenta vantagens competitivas; fomentar a cooperação entre as entidades públicas, as associações empresariais e os centros de conhecimento, colocando a inovação no centro da competitividade empresarial e do desenvolvimento económico; apoiar a interligação das empresas, especialmente as de base tecnológica, com as instituições de I&D, incentivando a valorização de resultados; estimular a internacionalização das empresas e as suas iniciativas inovadoras; promover a difusão de boas práticas de inovação; e contribuir para dar corpo a uma nova imagem internacional dos Açores, no que toca à inovação empresarial.

O que distingue o Nonagon do TERINOV na ilha Terceira?
Não obstante o Nonagon apresentar como core business sobretudo a área das tecnologias de informação e comunicação, e o TERINOV ter como domínios de atuação estratégica essencialmente o setor agroindustrial e as indústrias culturais e criativas, em minha opinião, ambos prosseguem uma missão comum, que é o de se constituírem nos Açores como agentes determinantes na promoção do empreendedorismo e da inovação empresarial.

Como se posicionam? Complementares ou concorrentes?
Considero que desenvolvem uma atividade complementar, através da qual potenciam o fortalecimento das interações entre os diversos atores do sistema empresarial, reforçando o estabelecimento de redes e processos de eficiência coletiva, que fomentam a circulação do conhecimento, assente na promoção de uma cultura de inovação, empreendedorismo e competitividade. O Nonagon e o TERINOV têm promovido a realização de diversas iniciativas conjuntas e desenvolvido projetos de cooperação, dos quais se têm obtido sinergias para ambas as entidades.

“No total, a Rede de Incubadoras de Empresas dos Açores conta já com 10 incubadoras e centros de negócio que apoiam aproximadamente 170 start-ups, distribuídas por várias ilhas”.

Quais as características do ecossistema empreendedor açoriano? Como o definiria?
O estudo GEM Açores 2012 demonstrou que a taxa empreendedora early stage se situava nos 4,9%, abaixo da taxa de Portugal Continental (7,7%), da média dos países membros da EU (7,5%) e da média registada nas economias orientadas para a inovação (7,0%). Fruto da constatação deste hiato significativo, o Governo Regional dos Açores desenvolveu o Plano Estratégico para o Fomento do Empreendedorismo na Região Autónoma dos Açores, com base nos domínios do modelo de Babson: apoio financeiro, cultura empreendedora, capital humano, empresas e mercados, infraestruturas e serviços de apoio e políticas e programas.

Assistiu-se, desde então, à implementação de dois Parques de Ciência e Tecnologia: Nonagon, em São Miguel, e Terinov, na ilha Terceira, onde se localizam as duas únicas incubadoras de base tecnológica do arquipélago. Foram também criadas incubadoras de base local, afetas aos municípios, e incubadoras de base temática. No total, a Rede de Incubadoras de Empresas dos Açores conta já com 10 incubadoras e centros de negócio que apoiam aproximadamente 170 start-ups, distribuídas por várias ilhas. A Região apresenta ainda um dos melhores sistemas de incentivos da Europa no apoio ao Empreendedorismo.

O ecossistema de empreendedorismo tem vindo, por isso, a robustecer-se nos vários domínios, de forma sustentada, e estreitado o hiato existente anteriormente. É um ecossistema jovem, dinâmico, com visão de futuro, que tem beneficiado de um conjunto de decisões orientadas para resultados a médio longo prazo. O número de novas empresas de base tecnológica tem também acelerado o perfil de inovação da Região, havendo já, de acordo com o European Regional Innovation Scoreboard, uma evolução do nível “inovador moderado – ” para “Inovador moderado”, de 2017 para 2019.

Existem, apesar disso, fragilidades associadas à cultura local, como sejam a elevada aversão ao risco e a ausência de algum dinamismo no tecido empresarial, que não conseguem ser completamente placadas no imediato ou futuro próximo. A aposta no programa “Educação Empreendedora”, que leva o empreendedorismo aos mais jovens, contribui para gradualmente minorar a característica aversão ao risco da população, enquanto que as infraestruturas de apoio existentes, assentes na cooperação multinível, lideram pelo exemplo, e estimulam o dinamismo e colaboração entre o Governo, centros de conhecimento, empresas e sociedade civil.

De que forma, o cenário atual de pandemia mudou os vossos planos estratégicos para este ano? Como se estão a adaptar a estes novos tempos?
A Associação Nonagon, com a maior celeridade possível e com os recursos disponíveis, teve de se adaptar às circunstâncias decorrentes da atual pandemia. Toda a equipa do Nonagon transferiu a sua atividade para a modalidade de teletrabalho e, felizmente, quer para os nossos colaboradores, quer para as 28 empresas instaladas, tornou-se relativamente simples, ao contrário do que provavelmente terá acontecido com outras áreas de negócio, dar continuidade ao desenvolvimento dos projetos em curso.

Contudo, desde a sua inauguração, que o Nonagon tem vindo a realizar inúmeras iniciativas, de caráter presencial, em prol da promoção do empreendedorismo e da inovação, algumas das quais com notoriedade e reconhecido impacto junto do tecido empresarial. Por força das circunstâncias, muitos dos eventos agendados para este ano tiveram de ser cancelados e/ou adiados.Neste contexto, e para que fosse possível continuarmos a nossa atividade com uma dinâmica  adequada, temos vindo a realizar webinars, sobre diversas temáticas com inegável interesse para as empresas regionais.

Seguindo as tendências digitais, a Associação Nonagon criou, no ano transato, a Think Tech, uma revista online que pretende partilhar informações e conhecimento em torno das temáticas do empreendedorismo, ciência, tecnologia e inovação. A 4.ª edição, lançada este mês de maio, aborda precisamente uma temática de particular relevância para o desenvolvimento do tecido empresarial e da sociedade: a investigação científica.

Estas iniciativas proporcionam, nesta fase, uma maior proximidade com o meio empresarial e, de forma mais lata, com a comunidade em geral, contribuindo igualmente para promover a interação entre empresas, centros de conhecimento e entidades públicas.

Foi igualmente reforçada a presença da Associação Nonagon nas diversas redes sociais, com a partilha de conteúdos relacionados com as nossas áreas de intervenção. A Associação tem procurado assim dar continuidade ao cumprimento dos seus objetivos estratégicos, atuando de forma a contribuir para aquela que será com certeza uma das soluções para ultrapassarmos os desafios com que estamos confrontados nesta pandemia: a digitalização da economia.

Quais as suas ambições para o Nonagon?
A nossa maior ambição é consolidar a missão e crescer! Consolidar, investindo no diálogo com os nossos parceiros e sociedade em geral, com o objetivo de gerar e partilhar conhecimento, por meio de ações e processos de cocriação, de cooperação e de colaboração. Também inspirar e influenciar o futuro dos vários atores da nossa comunidade de intervenção, nomeadamente oferecendo um suporte sólido às novas gerações, quer em termos formativos contínuos, quer em termos de lançamento de experiências pessoais, que proporcionem a criação de emprego e a geração de riqueza.

Crescer em qualidade e em consequência, porque este é naturalmente o desígnio de qualquer projeto estruturante. Este crescimento permitir-nos-á diversificar os nossos serviços e amplificar a capacidade de intervenção junto do nosso radar de foco. A construção muito em breve de mais um edifício para o Nonagon, fará com certeza toda a diferença nesta nossa pretensão.

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