Prémio Cidades & Territórios do Futuro distingue sete projetos

Premiar inovação tecnológica para as cidades e territórios foi o objetivo da 2ª Edição do Prémio Cidades & Territórios do Futuro. Foram eleitos sete vencedores.
Este ano, o Prémio Cidades & Territórios do Futuro, da APDC, distinguiu sete projetos que se destacaram pelo seu impacto na comunidade e na vida das cidades. Esta iniciativa, que completou a segunda edição, tem como propósito reconhecer projetos pioneiros, ideias e estratégias que tornem as cidades mais habitáveis, sustentáveis e economicamente viáveis.
O projeto vencedor desta edição foi a Lisboa 65+, Plano de Saúde Gratuito, uma iniciativa municipal destinada a facilitar o acesso à saúde e contribuir para a prevenção das doenças, através da oferta de um conjunto de serviços de saúde gratuitos.
Na categoria “Igualdade e Inclusão” o vencedor foi o projeto Raparigas do Código, uma comunidade focada em promover a inclusão digital e a igualdade de género, com atividades associadas ao ensino da programação para raparigas em idade escolar.
Na categoria “Mobilidade e Logística” ganhou o Kiosk Guerin, desenvolvido pela empresa de rent a car para revolucionar a customer journey dos clientes que podem fazer fazer no Kiosk todo o processo de abertura de um contrato de rent a car. Foi também atribuída uma menção honrosa à DeepNeuronic, uma solução para deteção e reconhecimento automático de eventos perigosos e comportamentos humanos anormais para a segurança e proteção pública.
Na categoria “Relacionamento com o cidadão e participação” ganhou a Mobicab, transporte flexível que se integra num projeto piloto de mobilidade sustentável, de inclusão e cidadania que o Município de Castelo Branco oferece aos seus munícipes desde julho do ano passado.
Na categoria “Sustentabilidade, economia circular e descarbonização” a vencedora foi a Recolha Seletiva de Biorresíduos em Cascais, um projeto de separação de restos de comida para produção de energia elétrica e de composto orgânico. Houve ainda uma menção honrosa para a Comsolve, um projeto que visa o desenvolvimento de soluções de gestão para comunidades de energia renovável (CER) com integração de veículos elétricos e sistemas de armazenamento de energia com base em baterias de segunda vida.
Na categoria “Desenvolvimento económico” ganhou a Plataforma de Gestão Inteligente de Lisboa, uma solução tecnológica com alta capacidade de processamento, integradora de informação e que permite a monitorização, gestão operacional e a realização de analítica sobre os dados gerados por todo o ecossistema urbano.
O Observatório do Talento recebeu uma menção honrosa nesta categoria. Trata-se de um projeto desenvolvido pelo Município do Porto, que consiste numa plataforma digital de informação que permite recolher, gerir e divulgar informação estratégica sobre o mercado de trabalho (oferta e procura), competências e que também explora questões relacionadas como salários e condições de emprego.
Na categoria “Qualificações” o vencedor voltou a ser As raparigas do Código.