Portugueses acreditam que é importante a empresa investir no desenvolvimento pessoal

Quatro em cada cinco portugueses acredita que é importante o empregador investir no seu desenvolvimento pessoal. A conclusão é do mais recente estudo da GoodHabitz.

Os dados do mais recente estudo da GoodHabitz, em parceria com a Markteffect, sobre “O atual estado do Desenvolvimento Pessoal nas Organizações” revelam que – num mercado em que os colaboradores querem sentir-se valorizados e ouvidos – 84% dos portugueses inquiridos revelaram que consideram a aprendizagem importante ou muito importante, e que quatro em cada cinco acredita que é fundamental o empregador investir neste benefício.

De acordo com o estudo Portugal surge como o país da Europa onde os colaboradores atribuem mais importância à aprendizagem no geral, com uma percentagem superior à média europeia nesta matéria que ronda os 74%.

“O atual estado do Desenvolvimento Pessoal nas Organizações” destaca também que 52% dos colaboradores nacionais sentem não ser ouvidos quando se trata de pedir oportunidades de desenvolvimento, e 68% revela que a falta de oportunidades de desenvolvimento pessoal é uma razão para procurar um novo emprego onde estas lhe sejam oferecidas. Perante estas percentagens, o estudo indica que ouvir as necessidades dos colaboradores pode ser a chave do sucesso para o futuro de uma organização.

No que respeita ao tempo para formação, o relatório constata que o desenvolvimento pessoal não é um trabalho das 9 às 5. Prova disto é que 52% dos portugueses inquiridos revela querer trabalhar na formação durante e após o horário de trabalho, face a 36% que só o quer fazer durante o horário de trabalho e 10% que quer desenvolver-se no seu tempo livre, portanto, fora do âmbito laboral.

Qualitativamente, e no que concerne ao tipo de competências, 39% dos inquiridos revelam querer focar-se no desenvolvimento de skills digitais, 36% na comunicação e idiomas e 33% em competências relacionadas com liderança.

Quando questionados sobre quem é o responsável pelo fomento das oportunidades de desenvolvimento pessoal dentro da organização, 75% dos colaboradores portugueses sente que os empregadores têm mais responsabilidade que eles mesmos (70%). Três em cada quatro referiram que incentivam as suas equipas a trabalhar no desenvolvimento pessoal.

Por sua vez,  quando questionados sobre se os seus colaboradores seriam mais felizes no seu cargo atual se tivessem mais oportunidades de desenvolvimento pessoal,  84% dos empregadores europeus afirmou que sim. Confrontados com a mesma questão, 78% dos  profissionais europeus assume que se sentiram mais felizes, assim como 91% dos inquiridos em Portugal.

Esta pesquisa da GoodHabitz, em parceria com a Markteffect, foi realizada com base em inquéritos a mais de 12 mil colaboradores, de 13 países europeus, dos quais 1.047 pessoas da população ativa em Portugal, entre os 25 e 55 anos pertencentes a diferentes funções e indústrias e a empresas de diferentes dimensões.

Acresce ainda que a pesquisa envolveu a opinião de mais de 2.600 decisores europeus na área de aprendizagem e desenvolvimento (gestores de RH, gestores de formação e desenvolvimento e proprietários de empresas), de forma a perceber os efeitos das oportunidades de desenvolvimento pessoal que os mesmos oferecem aos colaboradores.

Pedro Monteiro, porta-voz da GoodHabitz em Portugal, referiu, a propósito do estudo, que “no que respeita aos formatos de aprendizagem, os colaboradores portugueses revelam que os métodos de formação online ultrapassaram já os formatos tradicionais com 45% a apontar o online como a sua preferência. 35% preferem, por outro lado, uma combinação de aprendizagem entre modelos online e offline e apenas 21% prefere os modelos de aprendizagem exclusivamente em sala de aula”.

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