“Portugal de Startup em Startup” vai apoiar empreendedorismo descentralizado
Promover a descentralização, valorizar as start-ups que têm base fora dos grandes centros urbanos e fomentar a ligação com grandes empresas. Este é o mote do programa apresentado esta manhã. As candidaturas para start-ups são até 14 de novembro.
“Portugal de Startup em Startup” é um novo programa divulgado hoje e desenvolvido pela Microsoft, Startup Portugal e a Beta-i com o apoio do Ministério da Economia e da Transição Digital. É dirigido a start-ups portuguesas de base tecnológica e B2B e tem como objetivo promover e apoiar a descentralização da inovação, impulsionando o empreendedorismo no interior do país e nas Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira.
Esta iniciativa, que também tem como parceiros a BA Glass, a Corticeira Amorim, a Delta Cafés, a Eletricidade dos Açores e a PRIO, surge no âmbito do Memorando de Entendimento estabelecido entre a Microsoft e o Governo português, em novembro de 2020, e compreende um investimento de até 1 milhão de euros, que se traduzirá no acesso gratuito à tecnologia cloud do Microsoft Azure e a oportunidades de desenvolvimento de projetos com parceiros da tecnológica.
As candidaturas estão a decorrer até dia 14 de outubro, seguindo-se depois a fase de avaliação e seleção, de 15 a 26 de novembro, e posteriormente, em dezembro, a fase de Collaboration Design Sprint.
“Este é um importante contributo para o ecossistema empreendedor português ao promover a parceria entre empresas tecnológicas de referência no mercado, aceleradoras de start-ups e a Startup Portugal. A aposta no interior do país permite ainda potenciar o papel do empreendedorismo e da inovação de base digital para a coesão territorial”, afirmou André de Aragão Azevedo, Secretário de Estado para a Transição Digital.
Paula Panarra, diretora-geral da Microsoft Portugal, lembrou que “há ainda muito talento por descobrir e investir em Portugal, e essa é uma das razões que motivou a criação do programa Portugal de Startup em Startup”. Acrescentou que querem “dar voz e oportunidade a start-ups que estão tipicamente localizadas fora das grandes áreas metropolitanas e que partilham da vontade de criar disrupção e de alcançarem mais”.