Porter quer passar de MVP para produto escalável

Porter procura investidor para tornar app que controla todas as chaves e keycards de acesso a espaços num produto escalável. Entre os planos da empresa encontra-se a disponibilização de uma primeira versão mais robusta e vendável do produto no início do próximo ano.

A escalabilidade de uma start-up é a possibilidade de prosperar sem ter que aumentar os custos básicos da operação. Esta possibilidade de crescimento deve estar intrínseca ao plano de negócios de qualquer start-up, mas nem sempre os empreendedores têm as condições para que tal aconteça, principalmente se estão no início do processo.

A Porter tem um protótipo funcional, com um produto mínimo viável em vias de estar completo, mas precisa de investidores para passar de um Minimum Viable Product (MVP) para um produto escalável e vendável.

Apesar de ainda não estar constituída juridicamente, a Porter surge como resultado de um problema identificado pelos seus fundadores, o Leonardo Lino e Pedro Esteves, que “viram uma necessidade clara do mercado para uma solução simples que facilitasse o controlo e monitorização de acesso a espaços restritos aos seus utilizadores”.

A área de atuação da Porter é a Internet of Things (IoT) e o controle e monitorização de acessos a espaços, assumindo-se como uma empresa B2B, com foco, numa primeira fase, no mercado europeu, nomeadamente em países como Portugal, Espanha, Reino Unido e Alemanha.

“O nosso objetivo é levar este conceito [de controlo e monitorização de acesso a espaços restritos aos seus utilizadores] mais longe e tornar-se agnóstica do hardware, pois queremos suportar os mais diversos tipos de sistemas, incluindo de concorrentes, e infraestrutura diversa (por ex. parques de estacionamento, ginásios, hotéis, casas, escritórios, etc.)”, explicou ao Link To Leaders Pedro Esteves, cofundador do projeto, referindo ainda que “a Porter quer ser uma solução global inteligente para todo o tipo de controle de acesso. Uma única app para controlar todas as chaves e keycards”.

A empresa conta desde setembro de 2016 com o seu primeiro cliente que irá fazer um piloto, mas não quer ficar por aqui e está também a negociar mais pilotos com novos clientes. Para tornar a app que visa controlar todas as chaves e keycards num produto escalável, a empresa procura investidores.

“Queremos contratar equipa, para passar de um MVP para um produto escalável e vendável”, adiantou o cofundador, explicando que “a maior dificuldade que encontram no mercado português é o financiamento. Temos clientes interessados, temos técnicos altamente qualificados, mas não temos investidores capazes de arriscar num projeto novo e num estado inicial”.

Quando questionado sobre os próximos passos a dar, Pedro Esteves respondeu que pretender “fechar mais pilotos, obter investimento e finalizar o MVP para o instalar no nosso primeiro piloto ASAP. Queremos ter uma primeira versão robusta e vendável do produto no início do próximo ano”.

Resumo:
Responsáveis: Leonardo Lino e Pedro Esteves
Produto: Internet of Things (IoT) e controle e monitorização de acessos a espaços
Mercado: Europeu
Necessidade: Financiamento (50 mil euros)
Contacto: contact@porter.pt

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