Nollywood: 7 filmes a não perder na Netflix

Esta época do ano de desaceleração é perfeita para descobrir novidades em termos de entretenimento. Que tal Nollywood? Os encantos da indústria cinematográfica nigeriana são ótimos para estes dias de maior calmaria e de dolce fare niente.
Se é a primeira vez que vê o termo “Nollywood”, uma pesquisa rápida no Google mostra que a indústria cinematográfica nigeriana está em produção desde o final do séc. XIX. O realizador Ola Balogun, de “Cry Freedom” ou “A Deusa Negra”, é considerado um dos pioneiros de Nollywood, ou seja, cinema produzido na Nigéria.
Os seus filmes nos anos de 1970 e 80 abriram caminho para a explosão do cinema de Nollywood na década de 1990. Naquela época, os filmes de Nollywood eram lançados em VHS e rodados com orçamentos apertados. Mas depois tornou-se global e uma das maiores indústrias cinematográficas do mundo. E captou a atenção da Netflix (assim como de empresas de media chinesas).
A Netflix tem vindo a aumentar a coleção de filmes de Nollywood e em 2018 começou a fazer originais. Como resultado, mais pessoas estão a descobrir o mundo divertido do cinema nigeriano. O que mais se destaca são as histórias exageradas, erros óbvios, a atuação melodramática e o manancial aparentemente interminável de material ridículo, mas ainda assim imaginativo.
Os outros elementos são os temas pesados sobre família, fé e lições de vida. Nos últimos anos, atores americanos como Vivica A. Fox, Lynn Whitfield e Jimmy Jean-Louis participaram em filmes de Nollywood como “3 Days in Atlanta” e “Doctor Bello”.
Assim, para começar apreciar este género cinematográfico, seguem-se sete filmes de Nollywood, reunidos pela Fast Company, e a que pode assistir na Netflix.
“Lionheart” (2018)
É o primeiro filme original de Nollywood da Netflix, produzido por Chinny Onwugbenu e realizado por Genevieve Nnaji, que também foi uma das suas estrelas. Este drama acompanha uma mulher que assume o comando da empresa do pai após a morte inesperada deste. Enfrenta a dor e o caos de ser a responsável por uma companhia muito procurada numa sociedade sexista.
Para apreciadores de: Dramas de negócios familiares.
“Chief Daddy” (2018)
É uma comédia/drama sobre uma família cujos membros são forçados a lidar uns com os outros, e com verdades desconfortáveis, quando se reúnem após a morte repentina do bilionário patriarca. Descobrem-se segredos e as pessoas aprendem as verdadeiras intenções umas das outras enquanto lutam para conseguir um pedaço da fortuna.
Para apreciadores de: “Madea Family Funeral” ou “Death at a Funeral”.
“The Wedding Party 2” (2016)
Na sequela de “The Wedding Party” – um dos lançamentos mais populares do mainstream de Nollywood nos últimos anos – o mesmo grupo de pessoas malucas reúne-se para mais uma boda. Este é o resultado de um encontro noturno que se transforma num pedido acidental de casamento. Desta vez, uma família britânica de classe alta tem de aprender rapidamente a adaptar-se aos potenciais sogros nigerianos da filha, enquanto o noivo tenta descobrir como dizer à noiva que o pedido foi um acidente.
Para apreciadores de: “The Best Man”.
“Lost in London” (2017)
Trata-se de uma comédia sobre dois estudantes nigerianos selecionados para um programa de intercâmbio em Londres. Através do choque cultural, eles devem decidir se querem continuar em Londres ou voltar para casa.
Para apreciadores de: “Coming to America” ou “Student Exchange”.
“Love is War” (2019)
Tudo é justo no amor e na guerra, até que um casal apaixonado tem de se enfrentar e lutar pelo cargo de governador de Estado.
Para apreciadores de: “The Politician’s Husband” (série da BBC), “USA’s Pearson” ou “Mr. and Mrs. Smith”.
“Fifty” (2015)
Este filme segue quatro mulheres de 50 anos que moram na Nigéria. No auge das suas carreiras, têm também de lidar com vários dramas pessoais; uma tem um caso com um homem casado que resulta numa gravidez surpreendente; outra que, devido à sua afinidade com homens mais jovens, tem atritos com a filha; uma outra é que estrela de um reality show cujo casamento está a desmoronar-se; e, por último, outra que se debate com uma doença fatal.
Para apreciadores de: “First Wives Club”, “Desperate Housewives” ou mesmo “Real Housewives” de qualquer coisa.
“The Figurine” (2009)
Este suspense do sobrenatural segue amigos que têm sete anos de sorte ao invocar o espírito de uma escultura mística. E as coisas tornam-se sinistras de forma bem rápida.
Para apreciadores de: “Tales From the Hood”.