No Indústria 4.0 em Leiria? Onde comer e o que fazer

No dia 30 de janeiro, serão apresentados em Leiria casos de sucesso de empresas e as medidas que integram o programa “Indústria 4.0 – Economia Digital”. A pensar nos que vão estar presentes neste evento, deixamos algumas sugestões para comer e conhecer.
Entre o Castelo e o Rio Lis, nasceu e cresceu a cidade de Leiria, marcada pela imponência do seu Castelo medieval. Desde a indústria das madeiras do Pinhal de Leiria, na época dos Descobrimentos, até à diversidade industrial atual, Leiria consolida uma dinâmica económica secular que carateriza a sua identidade e génio empreendedor.
O concelho de Leiria tem no comércio, agropecuária e indústrias de cerâmica, plásticos, moldes e cimento a sua principal sustentabilidade, contando com mais de 125 mil habitantes.
O seu castelo que remonta a 1135 e no qual chegou a residir o rei D. Dinis, as Termas de Monte Real, a Praia do Pedrógão e o Abrigo do Menino do Lapedo (sepultura infantil com perto de 25 mil anos indicado para monumento nacional), concentram boa parte da atração turística do município.
No concelho, encontra-se também localizada a Base Aérea nº 5 de Monte Real, onde são preparadas missões, sobretudo ao nível da Defesa Aérea e Ataque Convencional.
Leiria tem um conjunto de belezas naturais e um vasto património arquitetónico, museológico e gastronómico a descobrir.
A pensar nos que vão estar dia 30 de janeiro em Leiria, deixamos algumas sugestões.
Onde comer?
Casinha Velha
Na entrada do restaurante, camuflada entre árvores, depara-se com um ambiente simpático no piso térreo, onde uma mesa grande e redonda marca a sala, enquadrada pelos armários da garrafeira, e uma decoração profusa que transmite conforto.
Na Casinha Velha a origem caseira é uma característica dominante. Começando pelo pão que inclui diferentes tipos, até às compotas e aos enchidos. O pato com que é feito o arroz é mudo, o galo assado no forno é capão. O bacalhau, este fora do circuito caseiro, é de cura amarela.
Casinha Velha | Rua Professores Portelas Nº23 | Leiria
Telef.: 244 855 355 | E-mail: geral@casinhavelha.com
Luna Restaurante
Num espaço pequeno e acolhedor, esconde-se uma cozinha de inspiração francesa e uma garrafeira bastante cuidada e abrangente (nacional). Ótimo para um pequeno grupo de amigos ou para ir a dois. Deverá efetuar reserva.
Luna Restaurante | Rua D. Glória Barata Rodrigues lote 20, Quinta de Santo António | Leiria
Telef. 244 815 977
Casa da Nora
O Restaurante Casa da Nora é um espaço familiar que o convida a deixar-se encantar pela maravilhosa gastronomia e pelo verdejante espaço exterior que se estende à beira-rio. Aqui, as paredes exalam tranquilidade e harmonia, sendo o ambiente ideal para encontros de negócios, momentos em família ou simplesmente para “fugir” do stress do seu dia-a-dia.
Casa da Nora | Largo José Marques da Cruz ,8 – Cortes | Leiria
Telef.: 244 891 189 | Telem.: 919 703 731 | geral@casadanora.com
E se houver tempo livre?
Castelo de Leiria
É uma das “glórias” de Leiria referidas por Afonso Lopes Vieira e um dos locais sempre revisitados por Acácio de Paiva nas suas vistas a Leiria, celebrado igualmente nos seus poemas. Monumento Nacional e ex-libris da cidade por excelência, é um dos locais de visita “obrigatórios” para quem quer conhecer a história e a alma de Leiria. O morro onde se situa o Castelo de Leiria, bem como o seu território, foi conquistado aos muçulmanos, no segundo quartel do século XII, por D. Afonso Henriques. Assim, a História de Leiria propriamente dita teve início em 1135. Erguido sobre um penhasco dolerítico, o castelo concentrou funções militares defensivas, de administração religiosa e de núcleo habitacional.
Preço: €2,10 (até 20 participantes por sessão guiada, marcação prévia)
Terça a sábado: 10h00 e 14h00
Telef.: 244 839 670 | castelo@cm-leiria.pt
m|i|mo – museu da imagem em movimento
Nascido no âmbito das comemorações do centenário do Cinema Português (1996), o m|i|mo é um espaço de diálogo entre Arte, Ciência e Técnica, que desenvolve exposições, promove regularmente atividades lúdicas e criativas sobre temas como o cinema e a fotografia. Integram o seu espólio coleções de objetos, que dão a conhecer a evolução da Cinematografia, conduzindo os visitantes numa magnífica viagem pelos limites da imaginação, num caminho de luz e sombra, cor, ritmo e volume, engenho e arte… ilusão e realidade. O m|i|mo foi premiado em 2011 pela Associação Nacional de Museologia com uma menção honrosa na categoria de Melhor Museu Português.
m|i|mo – museu da imagem em movimento | Largo de São Pedro (Cerca do Castelo) |Leiria
2.ª feira a domingo 09h30 – 17h30 | Telef.: 244 839 675 | mimo@cm-leiria.pt
Moinho do Papel + exposição temporária – 4 Estações em Santo Agostinho
O Moinho do Papel situa-se na antiga Rua da Fábrica, atual Rua Roberto Ivens, na margem esquerda do Rio Lis, próximo do núcleo urbano da cidade, que data do séc. XIII.
É um espaço museológico, ligado à aprendizagem de artes e ofícios tradicionais relacionados com o papel e o cereal e resulta de um projeto de recuperação e reabilitação levado a cabo por uma equipa multidisciplinar (desde o reconhecido Arquiteto Álvaro Siza Vieira aos técnicos do Município), com o objetivo de preservar a memória de artes e ofícios tradicionais inerentes a este património sociocultural, nomeadamente a moagem do cereal (milho, trigo e centeio), o fabrico do azeite e a produção do papel.
Todos os dias: 09h30 às 17h30
Preço normal: €5,00 (entrada no Museu de Leiria, que inclui entrada no Moinho do Papel e áudio–vídeo-guia)
Telef.: 244 839 677 | museudeleiria@cm-leiria.pt
Museu de Leiria
O Museu de Leiria é uma janela aberta sobre a memória de um território longamente habitado que, à entrada do século XXI, se revela como um novo olhar sobre uma realidade complexa. De uma ideia surgida ainda no tempo da Monarquia Liberal, o Museu ficou a dever a sua concretização aos esforços persistentes de Tito Larcher (1865-1932), que tomaram forma no Decreto de 15 de novembro de 1917, com a criação do Museu Regional de Obras de Arte, Arqueologia e Numismática de Leiria.
Em 2006 iniciou-se o processo que devolve à vivência da cidade o Convento de St.º Agostinho, monumento construído a partir de 1577 (a igreja) e 1579 (o complexo conventual), e agora habitado pelo novo Museu de Leiria. O Museu de Leiria organiza-se em dois espaços expositivos. No primeiro apresenta-se uma exposição de longa duração que faz uma leitura geral da história do território, propondo um caminho, necessariamente sumário, por entre a rica e densa floresta de objetos, acontecimentos e mitos, que definem uma identidade central do País. No segundo espaço, que lhe é complementar, são apresentadas exposições temporárias que permitem aprofundar temáticas e coleções específicas.
Museu de Leiria – Convento de Santo Agostinho | Rua Tenente Valadim, n.º 41 (junto à Igreja de Santo Agostinho e Delegação de Leiria da Cruz Vermelha Portuguesa), Leiria
2.ª feira a domingo 09h30 – 17h30 | Telef.: 244 839 677 | museudeleiria@cm-leiria.pt
Mercado de Sant’Ana: Hitchcock/Truffaut
Este espaço surgiu da reabilitação de um edifício datado do início do século XX, da autoria de Ernesto Korrodi, criado para albergar o Mercado Municipal. Depois de ter deixado de servir para esta função, passou por outras utilizações, tendo em 2002 passado a constituir um centro cultural que visa ser um espaço de encontro para os cidadãos.
O Teatro Miguel Franco, no Mercado de Sant’Ana – Centro Cultural, é palco das diversas artes do espetáculo, com destaque para a dança, o teatro, a música e o cinema. A atribuição do nome de Miguel Franco a este auditório deve-se ao percurso brilhante deste leiriense que foi um empresário de sucesso, um dramaturgo de mérito, um democrata e um dinamizador cultural da cidade do Lis.
Hitchcock/Truffaut
Em 1962, François Truffaut e Alfred Hitchcock encontram-se durante uma semana numa sala dos estúdios da Universal para uma série de entrevistas sobre cinema. Durante esse tempo, os dois realizadores discutiram a obra completa de Hitchcock e a sua forma inovadora de filmar. Truffaut, apesar de, na altura, ser ainda bastante jovem, era já internacionalmente conhecido por trabalhos como “Os Quatrocentos Golpes” (1959) ou “Disparem sobre o Pianista” (1960). Já em 1966, e com essas conversas como base, Truffaut editou “Le Cinéma Selon Alfred Hitchcock”, um livro sem paralelo que se tornou quase imediatamente uma espécie de bíblia para todos os amantes de cinema, influenciando muitos realizadores e jovens artistas da época. Nele, Truffaut ilustra algumas das mais importantes lições de cinema de sempre, dando a conhecer o génio criador por detrás de títulos tão incontornáveis como “Mentira”, “Difamação”, “Chamada para a Morte”, “Vertigo – A Mulher Que Viveu Duas Vezes” ou “Psico”. Quase meio século depois da edição deste livro, o documentarista Kent Jones (“A Letter to Elia”) utiliza as gravações originais do encontro e, para entender a forma como a obra influenciou o cinema desde então, junta alguns dos mais importantes cineastas e recolhe os seus testemunhos pessoais. Entre as personalidades entrevistadas estão Martin Scorsese, David Fincher, Arnaud Desplechin, Kiyoshi Kurosawa, Wes Anderson, James Gray, Olivier Assayas, Richard Linklater, Peter Bogdanovich e Paul Schrader.
Género: Documentário
Duração: 79 min.
Preço normal: €4,00
Dia 30, 31 e 01 de fevereiro: 21h30
Teatro Miguel Franco | Rua Dr. Correia Mateus – Mercado Santana | Leiria