Montepio SocialTech: estão selecionadas as 10 start-ups finalistas

Conheça os projetos que foram selecionados para o programa de 12 semanas de incubação e aceleração do Montepio SocialTech.

O Link to Leaders foi conhecer as 10 start-ups finalistas do programa de incubação, aceleração e formação do Montepio SocialTech, uma iniciativa da Caixa Económica Montepio Geral (CEMG) que vai premiar o melhor projeto com 10 mil euros. O segundo lugar será distinguido com um prémio no valor de 3500 euros, atribuído pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.

Os selecionados foram divulgados ontem, no Impact Hub em Lisboa, durante a sessão de demo do Montepio SocialTech, um programa de 12 semanas de incubação, aceleração e formação de projetos de inovação social com base tecnológica. Como explicou João Lopes Raimundo, membro do Conselho de Administração Executivo da CEMG, esta iniciativa acontece porque “uma das preocupações que existe no Montepio é a inovação social com base tecnológica, visto que há muito que pode ser feito na economia social com projetos deste carácter”.

A seleção das 10 start-ups finalistas foi feita com base no nível de compromisso da equipa, no perfil académico e profissional dos seus membros e no potencial para gerar receitas e impacto social. Durante as próximas semanas, as start-ups vão dedicar-se, dois dias por semana, ao desenvolvimento dos seus modelos de negócio e financeiro, dos protótipos e prepararem-se para apresentar o projeto aos investidores.

Eis as 10 start-ups que se classificaram para o programa da CEMG:

Cura: App que liga imigrantes a médicos voluntários, quebrando a barreira linguística, através de um tradutor em tempo real. Facilita a integração de imigrantes e refugiados na sociedade.

Simvitae: Desenvolve vídeos pedagógicos direcionados para a população que sofreu de doenças como AVCs, por exemplo, e para os seus cuidadores. Visa educar o doente e os seus acompanhantes sobre as metodologias corretas a adoptar nos diferentes tipos de doenças.

Escolas Spot: Jogo educacional que quer motivar os jovens a progredirem na escola. Este projeto também quer dinamizar as salas de aula. Segundo o cofundador do projeto, 95% dos jovens que utilizaram o jogo melhoraram o aproveitamento escolar.

Surffarm (Sustainable Urban Farm): Desenvolvimento de estruturas urbanas que permitem produzir vegetais sem necessidade de terra.

Food Central Market: Diminuir o desemprego através da criação de uma plataforma agregadora de produtores locais. A missão deste projeto é criar uma experiência de compra online, dinamizar os rendimentos dos produtores locais e aumentar o conhecimento dos jovens. O modelo de negócio da Food Central Market passa por aplicar comissões aos produtos vendidos através da plataforma.

Polis: Aproximar os políticos e os eleitores. Inspirado na Polis da Grécia Antiga, este projeto quer criar uma aplicação mobile baseada no conceito do Tinder, onde os utilizadores vão poder deslizar para a esquerda ou para a direita, as boas e as más ideias que os seus autarcas queiram implementar no município.

Ecorefurb: Diminuição do “lixo tecnológico”. Este projeto já fatura mais de um milhão de euros anuais e dá uma nova vida aos aparelhos tecnológicos que forem deitados para o lixo.

Estúdio de Impacto: Capacitar as organizações de economia social na comunicação, especialmente utilizando as novas ferramentas digitais de forma a planear mensagens estratégicas e eficazes.

Aid Hound: Criar uma plataforma que permite às organizações recolher e tratar dados usando uma componente tecnológica. A Câmara Municipal de Lisboa e a Fundação Calouste Gulbenkian são dois exemplos de organizações que já utilizam este serviço. A Aid Hound está neste momento à procura de 200 mil euros para desenvolver o projeto.

Couch: Permite tratar doenças como a depressão e a ansiedade através de aconselhamento psicológico online. Um estudo elaborado pela start-up concluiu que 70%, de uma amostra de 200 pessoas, disseram que usariam este programa.

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