McDonald’s recorre a start-up para substituir palhinhas de plástico

A cadeia de restaurantes fast-food no Reino Unido vai banir as palhinhas de plástico dos seus restaurantes. Uma das soluções para substituir estes produtos foi apresentada por uma start-up.

Numa altura em que a União Europeia quer começar a banir palhinhas de plástico, entre outros produtos plásticos, para reduzir os resíduos marítimos, algumas empresas já começaram a implementar medidas para melhorar a sua responsabilidade ambiental nesta matéria.

Um bom exemplo de antecipação às medidas oficiais está a ser protagonizado pela McDonald’s do Reino Unido, que vai excluir a utilização de palhinhas de plástico dos mais de 1350 restaurantes com a insígnia da marca.  Em alternativa, a partir de setembro, a cadeia de fast-food vai começar a utilizar palhinhas feitas de papel. A medida é tomada depois de uma experiência iniciada em abril deste ano e que comprovou a recetividade dos consumidores em relação ao novo produto.

Os restaurantes britânicos da McDonald’s utilizam quase dois milhões de palhinhas de plástico diariamente. Para apoiar esta transição mais sustentável, a cadeia britânica encontrou dois fornecedores capazes de responder às expetativas da marca. Um deles é a start-up Transcend Packaging, um projeto galês que garante produzir palhinhas feitas de papel reutilizado, oriundo da União Europeia. O outro é a Huhtamaki, uma multinacional finlandesa que vai produzir as palhinhas de cartão a partir da fábrica de Belfast, na Irlanda do Norte.

Francesca DeBiase, vice-presidente executiva da cadeia de fornecimento global da McDonald’s, explicou ao britânico Independent que a marca está comprometida em arranjar soluções para as palhinhas de plástico a uma escala global. “Para além das boas notícias vindas do Reino Unido, estamos a testar alternativas para as palhinhas noutros países, de forma a dar a melhor experiência aos nossos consumidores”, acrescentou.

Além das palhinhas, a Comissão Europeia vai também proibir a produção de cotonetes, talheres, pratos, entre outros.Em conjunto, estes produtos representam 70% dos resíduos marítimos na União Europeia e terão de começar a ser fabricados a partir de matérias-primas mais sustentáveis.

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