Málaga vai acolher o maior encontro europeu de investidores em tecnologia
O evento terá um custo de 40 mil euros e reunirá 600 investidores e 500 empresas que mostrarão as suas novas ideias.
Málaga, em Espanha, tem vindo, nos últimos anos, a apostar num desenvolvimento tecnológico, económico e empresarial, de forma a tornar-se numa das cidades tecnológicas mais avançadas da Europa.
Tendo como objetivo conseguir uma maior afluência de profissionais ligados à investigação e às tecnologias da informação e da comunicação, a cidade espanhola irá acolher nos dias 7 a 9 de junho o EBAN (European Business Angel Network Association), uma das mais importantes reuniões da Europa de investidores em empresas tecnológicas.
O congresso trará a Málaga 600 investidores e representantes de fundos de investimento dispostos a subscrever novos projetos tecnológicos e a investir em novas oportunidades de negócios. O evento contará também com representantes de 500 empresas europeias, que procuram investidores e financiamento para os seus novos produtos.
Segundo o site espanhol La Opinión de Málaga, o congresso EBAN tem como objetivo atrair novas empresas e investidores que queiram iniciar negócios em Málaga e no sul da Europa. A responsabilidade do congresso EBAN está a cargo da Promálaga, que ficará encarregue da sua organização e que irá financiar o seu desenvolvimento. O custo do evento será de 40 mil euros, de acordo com os cálculos do vereador das Novas Tecnologias, Mario Cortés.
Cortés explicou que esses 40 mil euros não serão um peso para as finanças da cidade “e inclusivamente o evento pode dar lucro”, dado que a organização do evento permitirá à Promálaga cobrar a taxa de inscrição dos participantes, as entradas no congresso e as dos jantares, um deles de gala, previstos para os dias do evento. Além disso, a Câmara Municipal de Málaga e a Promálaga poderão conseguir o patrocínio de grandes empresas a associarem-se ao evento.
A oposição mantém grandes objeções à realização deste congresso, pois recusa que se tenha que financiar um encontro privado destas caraterísticas com dinheiro público, pois não está assegurado que se venha a recuperar todo o dinheiro adiantado.