Já pode aceder ao acervo cinematográfico português através de um clique

O Portal Félix é uma nova ferramenta para investigadores, cinéfilos e outros interessados em explorar filmes, pessoas e eventos de forma totalmente gratuita.
A Cinemateca Portuguesa – Museu do Cinema lançou esta semana o Portal Félix, o novo ponto de acesso centralizado aos dados sobre o património cinematográfico português. Desenvolvido tecnologicamente pela Quidgest através da sua plataforma de IA Generativa Genio e cofinanciado pelo Programa Operacional Competitividade e Internacionalização | Fundo Social Europeu, o portal dirige-se tanto a investigadores como a qualquer público interessado.
O portal dá acesso livre, sem limites de tempo ou de espaço, aos conteúdos informativos nele disponibilizados, nomeadamente produção filmográfica portuguesa – até ao momento, com informação sistemática e validada referente ao período 1896-1975 –, catálogos com imagens em movimento, bibliografia, iconografia (imagem fixa), documentação de arquivo, aparelhos e objetos, histórico de exibições (ciclos e sessões) da Cinemateca e estreias em Portugal -até ao momento, informação relativa ao período 1918-2020.
Durante a apresentação pública do Portal Félix, José Manuel Costa, Diretor da Cinemateca Portuguesa-Museu do Cinema, referiu que “este é um dos projetos mais estruturantes dos últimos anos e resulta de muita colaboração interna com o nosso parceiro, a Quidgest, que fez com que isto se tornasse possível. Portanto, consideramos esta parceria um grande êxito”, afirmou José Manuel Costa, diretor da Cinemateca Portuguesa-Museu do Cinema, durante a apresentação pública do projeto.
Também Teresa Borges, responsável pelo Centro de Documentação e Informação da Cinemateca Portuguesa-Museu do Cinema, referiu que o nome do portal é uma homenagem a Manuel Félix Ribeiro, fundador da Cinemateca e o seu primeiro diretor: “É a Félix Ribeiro que devemos a ideia inicial de Cinemateca, essa ideia de reunir num só local tudo o que diga respeito aos filmes, à história do cinema e à cultura cinematográfica”, explicou.
A Cinemateca Portuguesa encontra-se também a desenvolver a última fase do projeto de digitalização FILMar, com mais de uma centena de filmes de produção nacional restaurados e digitalizados, que serão exibidos em mais de 30 localidades até 30 de abril.