Como inovam e investem os grandes do turismo online nas start-ups?

A inovação corporativa, muito presente nas maiores empresas turísticas do mundo, chega pela mão de incubadoras, aceleradoras e investidores que ajudam de forma progressiva o desenvolvimento e crescimento das start-ups.

Hoje em dia, a inovação corporativa chega pela mão de incubadoras, aceleradoras e investidores que ajudam de forma progressiva o desenvolvimento das start-ups, principalmente de turismo e viagens.

De facto, há um incentivo para que as maiores empresas turísticas a nível internacional participem ativamente no futuro do setor, pelo que se veem obrigadas a inovar. Se não inovarem, enfrentam um futuro incerto, podendo ficar obsoletas e ou perder quota de mercado.

Neste sentido, o GDS [global distribution system] da Amadeus e Travelport lançaram iniciativas educativas para start-ups. As start-ups aceites nos programas “Amadeus for Startups” e “Travelport Labs” receberam cursos e investimento a troco de participação.

Quanto às OTAs [Online Travel Agencies], a Booking.com criou o programa acelerador “Booster” que termina com uma competição entre start-ups por subvenções. A Flight Centre, através do “Little Argas”, promete investimento, mas também apoio, como a Carlson Wagonlit Travel que, em 2015, se uniu ao París Welcome City Lab e, um ano mais tarde, ao Plug and Play para oferecer assessoria e apoio a start-ups relacionadas com o mundo das viagens e a hotelaria.

Apesar dos hotéis não serem tão ativos em inovação hoteleira, existem exceções. É disso exemplo o Marriott, com o programa “TestBED”, e a AccorHotels, com a sua nova marca “Jo & Joe”, em matéria de aquisições e novos produtos.

Sobre as companhias aéreas e o seu investimento corporativo, a JetBlue (JetBlue Technology Ventures) é reconhecida como um dos investidores mais ativos em start-ups de viagens e transporte. Além disso, o JetBlue Technology Ventures formou uma associação com a companhia aérea israelita El Al num projeto chamado “Navigator”, um programa de aceleração para start-ups focadas na aviação. Segundo um comunicado de imprensa conjunto, o programa inclui o acesso a “sócios estratégicos, financiamento inicial e uma estreita orientação contínua”. A British Airways, como uma das companhias aéreas mais ativas em inovação, lançou o seu primeiro “UnGrounded Innovation Lab in the Sky”, em 2013.

Pelo seu lado, os fabricantes Boeing e Airbus investem em carga, logística e tecnologias para conseguir voos de pequeno curso mais económicos.

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