InnoEnergy procura start-ups que ajudem a salvar o planeta

Aceleradora pretende reunir diversas inovações na área da energia sustentável. As candidaturas terminam no dia 19 de dezembro e a final será disputada em Barcelona.

InnoEnergy lançou a sua primeira call global em busca de start-ups que atuem em toda a cadeia de valor da sustentabilidade. O desafio dirige-se a start-ups de todo o mundo em áreas como a energia renovável, eficiência energética, aquecimento e mobilidade, entre outras, com o objetivo de resolver o desafio da descarbonização.

Segundo Elena Bou, diretora de Inovação da InnoEnergy, “estamos numa encruzilhada ambiental. Precisamos de agir hoje para garantir que atingimos os nossos objetivos globais de redução de carbono – e é por isso que estendemos esta call a um nível global. Delhi acabou de decretar estado de emergência por poluição do ar e nos Estados Unidos da América (EUA) o número de veículos com motores poluentes nas estradas tem vindo a crescer mais de 270 mil. Estamos a chegar a um ponto crítico – precisamos de enfrentar as alterações climáticas juntos e, através do nosso ecossistema de mais de 460 parceiros, conseguimos fazê-lo”.

A call para start-ups da InnoEnergy oferecerá aos empreendedores de todo o mundo a oportunidade de melhorar o seu negócio não só na Europa, mas também nos seus países de origem. As vinte melhores inovações vão defrontar-se na final em Barcelona e o vencedor receberá 100 mil euros e apoio na comercialização do seu produto.

“Existe uma grande procura por start-ups de Espanha e Portugal, onde o mercado tem bastantes oportunidades em áreas como armazenamento de baterias ou energia solar. A região ibérica é um ponto de atração de inovação – queremos chegar a estes génios empreendedores para acelerar a transição energética por todo o mundo. Estamos prontos para nos aliarmos a estes empreendedores e liderar juntos a mudança que se avizinha no nosso panorama energético”, explica Bou.

A InnoEnergy prevê que, em 2020, o aquecimento e a mobilidade sejam a tendência na inovação. “Os dois setores são dos mais difíceis na descarbonização, contribuindo para problemas crescentes como a qualidade do ar em países como Índia, USA, ou China”, refere a aceleradora em comunicado.

As start-ups interessadas em concorrer deverão fazê-lo até 19 de dezembro 2019.

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