Estudo revela o ingrediente mais importante para a realização profissional
Um estudo levado a cabo pela JLL revelou que a felicidade é o ingrediente mais importante para os colaboradores de uma empresa se sentirem profissionalmente realizados.
O estudo, denominado “Workplace Powered by Human Experience”, levado a cabo pela Jones Lang LaSalle (JLL), uma sociedade de mediação imobiliária, revelou que 70% dos colaboradores das empresas consideram que a felicidade é a experiência mais importante para a realização profissional.
A necessidade de se sentiren felizes no local de trabalho é especialmente valorizada pelos trabalhadores de Hong Kong, França, Alemanha, Austrália e África do Sul.
Agregada a esta necessidade dos trabalhadores se sentirem felizes no trabalho, veio a ideia de criar um cargo totalmente dedicado à felicidade dos seus trabalhadores. Para 90% dos inquiridos, a designação de um “Chief of Hapiness Officer” (CHO) – uma espécie de “diretor da felicidade” que estivesse dedicado a tempo inteiro à promoção do bem-estar dos trabalhadores da sua empresa – parece ser uma boa ideia. Já para 33% dos inquiridos esta parece mesmo ser uma excelente ideia. Os norte-americanos, sul-africanos, chineses e indianos foram os entrevistados que se mostraram mais convencidos com a possível utilidade desta função.
Não é só a felicidade que importa aos colaboradores das empresas. O estudo da JLL revelou também que 60% consideram o reconhecimento um fator importante para a sua realização profissional e 54% revelaram o desenvolvimento e conhecimento pessoal como uma condição importante. A criatividade e a inspiração ficam em terceiro e quarto lugar, com uma relevância de 53% e 43%, respetivamente.
Pedro Lancastre, diretor geral da JLL em Portugal, refere em comunicado que “é preciso que as estratégias imobiliárias se foquem em criar espaços que permitam às pessoas atingir as suas ambições e, como mostra o estudo, a sentirem-se felizes”, acrescentando ainda que “em Portugal, no âmbito do nosso negócio sentimos que essa é uma preocupação crescente das empresas que nos procuram para encontrar as suas instalações e apoiar nas estratégias imobiliárias corporativas, assim como para executar as obras dos seus escritórios a nível de interiores”.
A análise foi feita em 12 locais espalhados pelo globo: Austrália, Alemanha, África do Sul, Hong Kong, França, Estados Unidos, Japão, Índia, Reino Unido, Holanda, Itália e Espanha. Envolvidos no estudo estiveram mais de 7300 colaboradores de 40 empresas.