Empresas e Universidades: uma relação win-win, segundo a 2bpartner e a AddVolt
João Matos, administrador executivo do grupo de engenharia e construção dstgroup e presidente e CEO da sociedade de capital de risco 2bpartner, e Bruno Azevedo, CEO da start-up AddVolt, foram os convidados do Spe Futuri, Investidores de hoje. Falaram dos projetos em que estão envolvidos, da ligação do meio empresarial ao universitário, da importância de uma corporate venture capital para acelerar a inovação, da eletrificação dos veículos, de sustentabilidade e do futuro.
Leia alguns headlines.
João Matos, 2bpartner e dstgroup
“Nota-se uma grande diferença na ligação do meio universitário com o meio empresarial e, sobretudo, na incubação de desenvolvimento de novas ideias e um espírito mais empreendedor/empresarial da investigação que é feita no sentido de monetizá-la ou transformá-la em produtos ou serviços que sejam passíveis de ser comercializados (…) “.
“(…) O facto do grupo dst sempre ser muito ligado à inovação e ao desenvolvimento de novos projetos e de ser um grupo muito de crescimento orgânico, nós evoluímos ainda mais (…)”.
“(…) Achamos que quer nas universidades quer nos centros de investigação, há muito conhecimento que está a ser gerado e que nos pode ajudar a nós, e nós, com a nossa experiência e com o know how que temos de a rede a nível mundial (…), conseguimos dar a visão empresarial a esses projetos (…)”.
“Uma atividade de corporate VC é muito importante para acelerar os projetos de inovação e permite a ambas partes ganharem. Os empreendedores ganham acesso a alguém que tem experiência empresarial e mais capacidade financeira e as empresas obviamente o acesso a conhecimento (…) e a um estado permanente de start-up (…)”.
“Apesar de faturarmos 200 e tal milhões, apesar de termos 1700 trabalhadores queremos ter o mesmo espírito de uma start-up que tenha cinco ou 10 pessoas a trabalhar (…)”.
“O investimento na AddVolt foi há seis anos e vemos a AddVolt a crescer com uma grande satisfação. Não é uma atividade conexa com o grupo, mas a eletrificação é uma tendência que achamos que seria incontornável, e apoiarmos a AddVolt significava entrarmos também na eletrificação (…)”.
“Aquilo que vai ficar sobretudo é uma aceleração de uma nova forma de trabalhar, uma forma de trabalhar mais descentralizada, mais em rede e mais flexível. Acho que essa vai ser a grande consequência. Nas start-ups acho que isso já existia muito (…). Nas empresas maiores acho que ainda poderia haver alguma resistência e aquilo que se tem verificado nos últimos meses é uma rápida adaptação, porque quem não se adaptar a esta nova forma vai estar em desvantagem competitiva (…)”.
“As ferramentas estão aí, são inúmeras e acho que as empresas têm de aproveitar essa oportunidade, sobretudo as empresas maiores, porque senão perdem competitividade”.
Bruno Azevedo, AddVolt
“Fomos pioneiros a nível mundial com um sistema que pode ser instalado em qualquer camião, em qualquer fase do ciclo de vida, para alimentar os sistemas de refrigeração apenas em modo elétrico e assim desligarmos completamente o motor a diesel”.
“Temos percebido que esta forma de trabalhar em comunidade acaba por enriquecer cada vez mais o ecossistema (…) e até a participar proativamente na integração ou inclusão de outros empreendedores que tenham ideias e querem iniciar o seu próprio projeto (…)”
“Sinto que os novos empreendedores que estão a começar agora têm muito mais conhecimento e mais experiência e uma visão diferente do que é fazer uma start-up e até escalar a start-up a nível internacional (…)”.
“Os próprios professores também acabam por tentar criar esta ligação logo desde início nos projetos e nas cadeiras, tentar criar este bichinho e esta efervescência (…)”.
“A nossa missão é eletrificarmos, mas de forma sustentável (…) e gostamos de comprovar que assim o fazemos”.
“(…) A AddVolt teve sempre a preocupação de garantir que há sempre uma segunda aplicação, uma segunda vida para essa bateria e além do mais perceber que também há um valor residual para essa bateria, para que o nosso cliente, no fundo, não tenha uma perda de valor ao longo da sua utilização”.
(…) É tudo fabricado no Porto, o nosso cliente usa o sistema na viatura durante 10 anos (…), acompanhamos diariamente pela nossa plataforma digital a operação do sistema e conseguimos perceber (…) qual é a condição da bateria (..)”.
“Estamos muito atentos e acho que isso é uma coisa que marca muita a nossa geração e, juntamente com a experiência das gerações anteriores, acho que vamos ter um futuro muito entusiasmante, porque a prova disso já tem vindo a acontecer e eu gosto muito de juntar estas duas partes (….).olhamos a nossa geração, mas tentamos sempre estar muito atentos e escutar com atenção o que as outras gerações têm para ensinar (…)”.
“Vejo cada vez mais um futuro entusiasmante (…) e nós como mais novos, ou com energia, temos de usar sinergias, mas com a experiência de quem já faz isto há mais tempo que nó, de quem já passou por vários ciclos económicos, e que tem muito a ensinar e temos de ter a humildade de escutar para conseguir estar de uma forma mais sólida”.
Reveja as conversas anteriores:
António Murta, fundador e CEO da Pathena, e Renato Oliveira, fundador e CEO da eBankit.
João Brazão, CEO da Eureekka e business angel, e João Marques da Silva, CEO da CateringAssiste.
Francisco Horta e Costa, managing director da CBRE, e Ricardo Santos, CEO da start-up Heptasense.
João Arantes e Oliveira, fundador e partner da HCapital Partners, e Nuno Matos Sequeira, diretor da Solzaima.
Tim Vieira, CEO da Bravegeneration, e Pedro Lopes, fundador da Infinitebook.
Luís Manuel, diretor executivo da EDP Innovation, e Carlos Lei Santos, CEO e cofundador da HypeLabs.
António Miguel, fundador e CEO da MAZE, e Guilherme Guerra, fundador e CEO da Rnters.
João Amaro, Managing Partner da Inter-Risco, e Carlos Palhares, CEO da Mecwide.
Pedro Lourenço, administrador da Ideias Glaciares, e Pedro Almeida, fundador e CEO da MindProber.
Alexandre Santos, diretor de investimento na Sonae IM e cofundador da Bright Pixel, e João Aroso, cofundador e CEO da Advertio.
Francisco Ferreira Pinto, partner da Bynd Venture Capital, e Eduardo Freire Rodrigues, cofundador e CEO da UpHill.
Basílio Simões, business angel e fundador da Vega Ventures, e Gustavo Silva, cofundador e CMO da Homeit.
Manuel Tarré, presidente da Gelpeixe, e Nuno Melo, cofundador e sócio da Boost IT.
José Serra, fundador e managing partner da Olisipo Way, e Tocha Serra, Partner & Startup Spotter da Corpfolio.
Stephan Morais, fundador e diretor-geral da Indico Capital Partners, e André Jordão, CEO da Barkyn.
Ricardo Perdigão Henriques, CEO da Hovione Capital, e Nuno Prego Ramos, CEO da CellmAbs.
Pedro Ribeiro Santos, sócio da Armilar Venture Partners, e Jaime Jorge, CEO da Codacy.
Miguel Ribeiro Ferreira, investidor e chairman da Fonte Viva, e João Cortinhas, fundador e CEO da Swonkie.
Cíntia Mano, investidora que está ligada à REDangels e à COREangels Atlantic, e Marcelo Bastos, fundador da start-up Sizebay.
Diamantino Costa, cofundador da Ganexa Capital, e Nuno Almeida, CEO da Nourish Care.
David Malta, Venture Partner do fundo de investimento Vesalius Biocapital, e Daniela Seixas, CEO da TonicApp.
Sérgio Rodrigues, presidente da Invicta Angels, e Ivo Marinho, cofundador e CEO da StoresAce.
Alexandre Barbosa, Managing Partner da Faber, e Carlos Silva, cofundador da Seedrs.
Inês Sequeira, diretora da Casa do Impacto, e Nuno Brito Jorge, cofundador e CEO da GoParity.
Paulo Santos, managing partner da WiseNext, e Hugo Venâncio, CEO da Reatia.