Cubyn angaria 35 milhões de euros de investimento e prepara entrada em Portugal

A Cubyn, que opera no setor da logística, abre armazém de 10 mil m² perto de Madrid para servir Portugal e Espanha. FNAC, Backmarket e Rakuten são algumas das empresas que estão já a usar a solução da start-up francesa.

A start-up de logística on-demand Cubyn anunciou hoje uma ronda de 35 milhões de euros liderada pela Eurazeo e pela Bpifrance Large Venture, e com participações da First Bridge Venture, Fuse Venture Partners e financiamento da DN Capital, 360 Capital, Fundo BPI Smart Cities e BNPP Développement.

Este investimento que acaba de receber servirá para aumentar a sua equipa, que passará de 85 para mais de 170 colaboradores até ao final de 2021, e para implementar o seu serviço a nível internacional, começando com o lançamento em Portugal e Espanha em abril de 2021 e depois em Itália, Reino Unido e Alemanha.

A plataforma da Cubyn será lançada, numa primeira fase, em Espanha e Portugal pelo facto destes dois países partilharem o top 5 dos mercados de e-commerce na Europa e por serem para a start-up os principais países relativamente aos seus fluxos transfronteiriços, explica a empresa em comunicado.

“Portugal e Espanha juntos seriam um dos cinco principais mercados de e-commerce da Europa, embora ainda tenham um longo caminho a percorrer em termos de maturidade logística. Deixa-nos, assim, com muitas oportunidades para desenvolver os nossos negócios nesta região. Além disso, hoje já são países-chave nos nossos fluxos de transporte marítimo transfronteiriços”, afirma o cofundador e CEO da Cubyn, Adrien Fernandez-Baca.

A expansão será gerida a partir de um armazém que conta com 10 mil m² e que está localizado no subúrbio de Madrid. A empresa abrirá também instalações automatizadas de 25 mil m² na região de Paris nos próximos meses, para aumentar as suas capacidades de automação e prosseguir a sua política de redução de custos e de prazos de entrega.

A Cubyn procedeu a um lançamento estratégico no setor da logística integral na área do comércio eletrónico no terceiro trimestre de 2019, um mercado que está avaliado em 500 mil milhões de euros em todo o mundo. Desde então, a empresa desenvolveu a sua tecnologia para agilizar as operações logísticas de comerciantes, desde apps na internet à otimização avançada por meio de algoritmos e robótica ao serviço dos armazéns, tendo aumentado o seu Valor Bruto de Mercadorias de 30 para 250 milhões de euros em 2020.

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