Como a terapia o pode ajudar a ganhar mais dinheiro e a ficar rico. Especialista responde.

Fazer terapia pode ajudá-lo a mitigar os seus problemas de ansiedade e depressão, como também pode dar-lhe a motivação suficiente para torná-lo rico e milionário. Psiquiatra especializado explica como a terapia pode ajudá-lo a alcançar a riqueza e a segurança financeira que deseja.

Hoje em dia fazer terapia tem muito menos conotações negativas do que no passado. Cada vez mais e de forma natural há necessidade de recorrer a um psiquiatra ou psicólogo para ajudar a refutar crenças irracionais ou lidar com a ansiedade, depressão e a raiva.

Se está a pensar em iniciar sessões de terapia há algum tempo mas tem medo, saiba que procurar ajudar de um especialista em saúde mental pode ser o passo de que precisa para ganhar mais dinheiro e acumular riqueza.

“Como psiquiatra, tenho grande satisfação em ver como os pacientes evoluem através da terapia, desenvolvem relacionamentos mais profundos e tornam-se mais otimistas”, explica Tomer T. Levin, especialista em ansiedade e depressão, da Psychology Today, acrescentando que “no entanto, também observei que muitos dos meus pacientes são mais felizes, sim, mas também mais ricos”.

Para o especialista, “existem muitas maneiras pelas quais a terapia pode ajudá-lo a encontrar o seu caminho para construir riqueza ou estabilidade financeira”.

Aqui estão cinco desses caminhos, explicados por este psiquiatra interessado na ligação entre a estabilidade mental e a riqueza económica.

1. Depressão e ansiedade darão lugar ao otimismo (realista)
Embora sejam transtornos do humor com diferentes causas e consequências, a depressão e a ansiedade têm em comum a criação do chamado pensamento catastrófico. É aquele que supervaloriza as consequências negativas e subestima as positivas de uma ação futura. Como consequência, a pessoa vive mais cautelosa do que o normal devido ao medo de um desastre que nunca aconteça.

Levin explica que fazer terapia para tratar depressão ou ansiedade ajuda a fortalecer  o seu pensamento racional e aumenta a sua autoestima. “Crenças antigas como ‘não há nada que eu possa fazer’, ‘estou preso’, ‘ninguém me ama’ ou ‘estou muito velho para mudar’ são questionadas e, no final, eliminadas. Você notará uma maior desejo de experimentar e assumir riscos razoáveis. A esperança paira no ar. Os relacionamentos ficam mais fortes”, revela o psiquiatra.

O terapeuta explica também que, mais cedo ou mais tarde, depois de afastar o seu pensamento catastrófico, surge a pergunta: “E por que não procuro ser rico como os milionários que admiro?” Só agora, com otimismo realista, criatividade e motivação responderá com “Vou tentar”, em vez de um irracional “Não há como me tornar um milionário”.

2. Redescobrirá a felicidade no trabalho
Gosta do que faz? Está confiante o suficiente para questionar os seus chefes ou colegas quando sabe que algo está errado? Quando não se sente confortável no trabalho, tem facilidade para procurar outro rumo?

Se se sente desmotivado ou infeliz, a consequência mental é que acaba por ver o trabalho como um status quo imóvel e eterno. Como consequência, encontra-se preso a uma empresa que não o satisfaz, a uma posição na qual você não pode progredir (ou talvez pudesse, mas não ousa).

“É aqui que a terapia pode ajudar”, explica Levin, referindo que “quando aumenta a sua confiança em si mesmo e a sua capacidade de terceirizar o que deseja, acaba por descobrir que pode mudar o seu status de trabalho à vontade”.

Pode não ser promovido ou receber melhores salários porque, quando era criança, foi lhe ensinado que ser rico “é errado” ou que tem que ser humilde, e a humildade começa com um estilo de vida baixo”, explica Levin.

“Este tipo de padrões de pensamento podem fazer com que se sinta muito infeliz no local de trabalho”, revela o terapeuta. “Em contraste, quando a infelicidade no trabalho é analisada com sucesso na terapia, ela gera uma grande dose de otimismo realista e criatividade que pode levar à geração de riqueza”, frisa.

3. Evitará que um divórcio termine em falência
“É um fato que 40% dos casamentos terminam em divórcio e o divórcio é uma das cinco grandes razões pelas quais você pode se arruinar”, explica o terapeuta, referindo que “o divórcio pode torná-lo pobre. Pode tornar os seus filhos pobres. Pode deixar as suas próximas gerações sem estabilidade financeira”.

A raiz de um divórcio que termina em desvantagem económica não se encontra no mundo jurídico, mas no emocional: raiva, ressentimento, ciúme… todas essas emoções mal geridas fazem com que o fim de um casamento seja muito dramático, que ambas as partes vão a julgamento e que um dos dois membros sai mal da situação.

“Melhorar o controle emocional e construir uma boa comunicação com o seu parceiro são as maneiras mais rápidas de reter a sua riqueza e gerar mais. Não me cansarei de repetir: dissolver a raiva é o indicador mais seguro de que um divórcio terminará bem para vocês dois”, explica.

Nesse sentido, fazer terapia de casal, mesmo que a separação seja inevitável, “ajudará a promover o relacionamento entre os dois, para além do simbolismo de ter assinado o papel do divórcio”.

Finalmente, outro incentivo para a terapia de casal é a possibilidade de o divórcio não ser inevitável. “Você ficaria surpreso com o número de casais que fortalecem o seu relacionamento e o tornam mais forte quando decidem fazer terapia?”, questiona o especialista.

4. Exercitará o corpo e a mente (e isso ajudará a gerar riqueza)
“A depressão está associada a um alto risco de problemas cardiovasculares: ataques cardíacos, derrames, diabetes, doenças vasculares periféricas … Quanto dinheiro pode custar um ataque cardíaco?”, questiona o psiquiatra.

Este tipo de transtorno de humor altera os seus comportamentos, direciona-o mais para uma visão autodestrutiva do que para um estilo de vida saudável. Mas isso pode ser remediado com terapia. Além de redescobrir a motivação para praticar exercícios e evitar vícios, uma mente sã garante um cérebro jovem mesmo na velhice.

“O exercício físico promove a autoconfiança e gera um pensamento positivo que aceita os desafios, vai com eles. Existem muitas semelhanças entre treinar para uma corrida de 5 quilómetros pela primeira vez e trabalhar arduamente para obter um salário de 5 mil euros”, revela Levin.

5. Tornar-se-á mais sábio
A riqueza não pode ser apenas económica; também pode ser rico em conhecimento. Essa sabedoria, explica Levin, ajudá-lo-á a escolher os melhores desafios e a ver as falhas ou bloqueios de outra perspetiva. Além disso, ao atingir certa maturidade, poderá descobrir que valorizará a sua vida não pelo dinheiro acumulado, mas pela sabedoria gerada.

“Uma forma de valorizar a sua riqueza sem o dinheiro é através do ponto de vista de Erik Erickson, o famoso psicólogo que estudou como se sentir completo e ter uma vida satisfatória”, exemplifica o psiquiatra.

Erickson descobriu duas coisas importante. A primeira é que acima dos 30-40 anos, as prioridades são conseguir segurança financeira, educar as crianças da melhor forma possível e/ou ter um impacto positivo na comunidade. Se perceber que não está a tomar boas decisões, recorrer à terapia pode ajudá-lo a acalmar-se e a aprender a ser introspetivo. Isso torná-lo-á um melhor estratega.

“Além disso, quando envelhece, tem que rever muito a sua vida. Erickson descobriu que, quando tem algum sucesso, o que sente é que é sábio. Por outro lado, se sente que desperdiçou a sua vida, mesmo sendo rico, sentirá pobreza e desespero”, frisa Levin, aconselhando que “se a terapia pode ajudá-lo a ter uma vida bem-sucedida e gratificante, deve investir tempo nisso”.

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