A educação tem por parte dos diferentes agentes perceções distintas. Da mesma forma que um cubo se pode transformar num quadrado e vice-versa, também há quem veja a educação como a mera transmissão de conhecimentos ou, ao invés, como a simples fixação de objetivos.
Desde que me lembro de ser gente que a educação está presente na minha vida em várias dimensões. A primeira e aquela que é transversal a todas as pessoas, ou deveria ser se estivermos atentos aos números e verificarmos que há 175 milhões de crianças que não estão matriculadas na educação infantil, de acordo com o último Relatório da UNICEF “A World Ready to Learn: Prioritizing quality early childhood education”, e que para mim foi determinante na minha história de vida visto que ingressei aos três anos numa escola bilingue e o inglês fazia parte do meu dia a dia, a par do português.
A priori as organizações são espaços onde impera a paz social que decorre, no âmbito do Direito Internacional Público, das Convenções da Organização Internacional do Trabalho e que é imperativa para todos os Estados subscritores e no que ao Direito Interno diz respeito, ao que está previsto no capítulo-Direitos, liberdades e garantias dos trabalhadores e no título-Direitos e deveres económicos, sociais e culturais da Constituição da República Portuguesa.
Um dos temas transversais às várias ciências e às latitudes e longitudes prende-se com a boa liderança. Efetivamente, são muitos os que se debruçam acerca deste tema tão relevante e que é sempre duma notória atualidade.
Em janeiro de 2018 escrevi aqui “O empoderamento através da moda” a propósito do trabalho excecional que a Miuccia Prada fazia de empoderar as mulheres, neste caso concreto artistas femininas mais jovens, através das suas coleções de moda.
Quando falamos de empreendedorismo também falamos de relações laborais. Ao invés do que possamos pensar, empreender também significa criar emprego.
Para a maioria das pessoas falar em empreendedorismo implica falar em lucro pois o empreendedor cria a sua empresa para gerar mais valias.
Tem sido nossa preocupação escrever[1] acerca das competências que consideramos relevantes para se empreender com sucesso e com sustentabilidade, nos seus três pilares fundamentais - económico, social e ambiental.
A educação[1] está prevista e estatuída no artigo 26.º da Declaração Universal dos Direitos Humanos e é tida pelos organizamos internacionais, pelos governos dos Estados Membros das Nações Unidas e por todas as cidadãs e cidadãos como a única forma que existe em termos mundiais de promover a Igualdade, a Justiça Social e a Solidariedade.
Para poder vencer e ter sucesso com as suas ideias e com os seus negócios, o empreendedor tem que respeitar a comunidade em que está inserido, bem como os seus stakeholders, fornecedores e clientes.
O medo[1] muitas vezes impede-nos de fazer coisas e funciona como um inibidor da nossa ação, mas a contrario sensu também funciona como propulsor de novas ideias e gerador de decisões para problemas que aparentemente não têm solução.
