Ao longo das ultimas décadas houve mudanças importantíssimas na legislação e no enquadramento institucional em Portugal, visando a igualdade de género e o empoderamento das mulheres.
Immanuel Kant disse-nos “Como poderíamos tornar os homens felizes, se não os tornamos morais e sábios?” [1] e isso é bem demonstrativo da relevância que a educação tem para promover o amadurecimento, a aquisição de conhecimentos e a libertação natural que advém da aquisição de conhecimentos e de novas aprendizagens.
A educação visa dotar-nos das ferramentas necessárias e adequadas à vida em sociedade, ao desenvolvimento de novas competências, à aquisição de conhecimentos inovadores e ao potenciamento de melhorias comportamentais.
O Direito do Trabalho ocupa invariavelmente a agenda mediática. Estamos habituados a ouvir falar deste ramo do Direito Privado como centro da vida portuguesa por um vasto conjunto de razões. A mais importante delas é a que se prende com a Igualdade de Oportunidades e que decorre do Código do Trabalho de 2009[1] e posteriores alterações em 2015.
Edgar Morin disse que “A educação deve ser um despertar para a filosofia, para a literatura, para a música, para as artes. É isso que preenche a vida. Esse é o seu verdadeiro papel". Referia-se em concreto ao papel que a educação desempenha ou deveria desempenhar no crescimento das crianças.
Há uma questão pertinente que devemos colocar a nós próprios, enquanto membros duma comunidade, que queremos que seja colaborativa onde todos colaboram e têm o propósito de colaborar, que se prende com a relevância que queremos dar à educação enquanto motor propulsor do crescimento económico e do desenvolvimento sustentável.
Quando pensamos na Ciência achamos que só uma elite é que pode e deve ter acesso a esta quando é precisamente o oposto.
No passado mês de fevereiro, o Banco Mundial publicou o Relatório “Women, Business and the Law”[1], que é o sétimos dum conjunto de estudos semelhantes que tem como objetivo analisar as leis e os regulamentos em 190 países e o impacto nas oportunidades económicas das mulheres.
Escrevo este artigo no primeiro mês do novo ano civil num momento do ano em que estamos animados com os propósitos de ano novo e com os objetivos que designámos alcançar ao longo dos próximos doze meses.
Na Primavera, fui nomeada Embaixadora da Semana Europeia da Formação Profissional, que terá lugar em Helsínquia, na Finlândia, de 14 a 18 de outubro
Já por diversas vezes aqui escrevemos acerca da generosidade de empreender em várias áreas e de diferentes formas. De todas as vezes que o fizemos partimos do pressuposto inilidível que é para a sociedade, seja em termos globais ou locais, útil[1] ter cidadãs e cidadãos empoderados através de competências empreendedoras que os transformam literalmente em agentes de mudança, independentemente do setor de atividade onde se inserem, quer seja em termos educacionais, científicos, bem como no domínio da investigação, quer seja em termos laborais enquanto trabalhadores dependentes em empresas ou a atuarem em organizações da economia social.
Empreender na ciência e na investigação é uma das condições para se aumentar o número de doutorados que cresceu em quase todos os países da União Europeia. Entre 2013 e 2016, de acordo com os dados do Eurostat, em Portugal esse número subiu de 28.317 para os 33.423, em que 47.9% são mulheres.
