A humildade intelectual é coisa rara, sobretudo entre aqueles que vivem do mediatismo. Ela é uma espécie de bom senso, que nos avisa quando estamos a entrar em certezas demasiado absolutas. Mas são poucos os que a sabem escutar, optando por transformar o mundo num lugar repleto de “donos da verdade”.
Vimos no mais recente Euro 2024 muitos portugueses assistirem aos jogos da nossa Seleção. Deu-me vontade de vos falar sobre os emigrantes “tugas”. E, embora haja opiniões à esquerda e à direita, convenhamos… a maioria das pessoas não sabe o que é ser emigrante.
É fácil confundir ego com confiança. Mas, na verdade, são coisas bem distintas. A forma como gerimos essa diferença é que nos torna destinados ao sucesso, ou condenados ao fracasso.
Às vezes damo-nos conta demasiado tarde o quão é importante saber “dar e receber”. Foi o meu caso. Mas aprendi também, que não existe “demasiado tarde”.
Já se apercebeu que hoje, o facto de vivermos numa sociedade cada vez mais caracterizada pela superficialidade, o poder da autenticidade sobressai ainda mais? Pois a mim, isto acontece-me. E muito.